Uma Jovem criou um TikTok para comentar os crimes e acaba descobrindo que era vítima de um

Bekah diz que a rede social lhe “salvou a vida”

Bekah Smith alega que o TikTok lhe salvou a vida após uma relação em que foi vítima de violência doméstica.

Durante três anos e meio, a mulher de 34 anos esteve num relacionamento sério, cujos contornos agressivos só vieram à tona depois dela ter criado uma página no TikTok dedicado a casos criminais.

Apaixonada pelo assunto, Bekah decidiu criar um perfil em maio de 2023, onde dava a sua opinião sobre vários crimes ocorridos no Reino Unido. Na rede social conseguiu juntar 38 mil seguidores, conta o The Mirror.

Foi através das suas várias publicações que começou a perceber que os comportamentos do seu namorado não era normal.

 

“Ele se tornou horrível desde o dia em que se mudou para minha casa – havia tantos sinais. Ele me isolou de todo mundo e me vigiava quando eu saia. Ele controlava as minhas redes sociais e não me deixava ompartilhar algumas cosias. Os meus amigos e família não sabiam o quão mau era – e nem eu percebi”, disse.

Draper tentou estrangular por diversas vezes a companheira, tendo ela registrado ao longo de vários meses as marcas que a sua violência lhe deixaram no corpo. As agressões mantivera-se durante a gravidez.

Apesar dos muitos vídeos que compartilhou na sua conta de TikTok, a mulher nunca comentou casos de violência doméstica. Percebe agora que não o fazia, por saber que ela própria estava em um relacionamento abusivo. A popularidade nas redes sociais, lhe permitiu vencer o medo e denunciar a situação em que vivia

O homem acabou sendo preso em setembro de 2023. Em fevereiro deste ano, o Tribunal da Coroa de Liverpool declarou-o culpado de cinco acusações de agressão e de uma acusação de controle coercitivo, tendo sido condenado a dois anos de prisão e a uma ordem de restrição de cinco anos.

Já a mulher, continua publicando na sua página do TikTok, chamada @itzbekahsmithnew, admitindo: “A minha conta do TikTok me salvou a vida”.

“Estou fazendo isto para que nenhuma outra mulher tenha de passar pelo que eu passei”, finaliza.

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