Os Novos ataques de Israel no Líbano deixaram quase 50 mortos; conflito escala

Bombardeios ocorrem dois dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah

 

Neste domingo (29/9), o exército israelense realizou novos bombardeios contra o Hezbollah no Líbano, que deixaram quase 50 mortos. Os ataques ocorrem dois dias depois de Israel matar o líder do movimento islamista libanês, Hassan Nasrallah.

Além dos ataques no Líbano, Israel fez outros bombardeios nas cidades portuárias de Hodeidah e de Ras Isa, no Iêmen, a 1.800km do território israelense. Dezenas de aeronaves da Força Aérea, incluindo caças, aviões para reabastecimento no ar e aviões espiões, participaram da operação, que atingiu locais utilizados pelos rebeldes separatistas huthis nos recentes ataques a Israel.

“Nenhum lugar está longe demais” para Israel, advertiu o ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, após os bombardeios.

“Acertamos nossas contas”

O exército israelense afirmou ter matado na sexta-feira (27), junto com Nasrallah, mais de 20 membros do Hezbollah de diversos escalões presentes no quartel-general subterrâneo situado sob prédios civis.

O Irã informou que um importante comandante da Guarda Revolucionária, o exército ideológico da República Islâmica, também morreu no ataque de sexta-feira. Sua morte “não ficará sem resposta”, advertiram as autoridades iranianas.

O Hezbollah, financiado e armado pelo Irã, foi criado em 1982 durante a guerra civil no Líbano, por iniciativa da Guarda Revolucionária do Irã.

A morte de Nasrallah, que era considerado o homem mais poderoso do Líbano, constitui uma grande vitória de Israel frente ao Irã e seus aliados, mas empurra a região para um terreno desconhecido.

“Acertamos nossas contas com o responsável pelo assassinato de inúmeros israelenses e muitos cidadãos de outros países”, celebrou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Nasrallah, de 64 anos, era venerado entre a comunidade xiita no Líbano. Líder do Hezbollah desde 1992, vivia na clandestinidade há anos e raramente aparecia em público.

Seu primo Hashem Safieddine, figura de destaque do poderoso movimento pró-Irã, é considerado seu possível sucessor.

*Com informações da Agência France-Press

anúncios patrocinados
Anunciando...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.