Os Criminosos pediram US$ 3 mil de resgate para uma família de empresário brasileiro sequestrado no Equador

Vídeo nas redes sociais mostra filho de Thiago Allan pedindo ajuda após grupo negar libertação do refém por US$ 1,1 mil

 

O filho do empresário Thiago Allan Freitas, sequestrado em meio da onda de violência no Equador, afirmou que os criminosos responsáveis por manter o brasileiro refém aumentaram o valor de resgate para US$ 3 mil. Em um vídeo postado nas redes sociais, Gustavo afirmou que a família conseguiu enviar US$ 1,1 mil para o grupo. “Meu pai foi sequestrado nesta manhã. Já enviamos todo o dinheiro que tínhamos. Não temos mais. Por isso recorro a vocês, que me ajudem com o que têm, com qualquer valor, é muito bem-vindo. Se é US$ 1, US$ 2”. A onda de violência no país vizinho é causada pelo fortalecimento de facções criminosas no país e a fuga de um dos líderes desses grupos.

O empresário é natural da cidade de São Paulo e se mudou para o Equador para abrir um restaurante de culinária brasileira na cidade de Guayaquil, localizada a cerca de 420 km da capital Quito. Nas redes sociais do estabelecimento, vídeos mostram Thiago exaltando a cultura do Brasil. “Chega um pedacinho do Brasil para você conhecer. Venha desfrutar”, diz o homem em um dos vídeos publicados.

Nesta quarta-feira, o Itamaraty informou que acompanha o caso e já está em contato com a família de Thiago. “[O ministério] busca apurar as circunstâncias do ocorrido junto às autoridades locais”, completa a nota.

O Ministério das Relações Exteriores também declarou que brasileiros que estão no Equador podem entrar em contato com o plantão consular pelo número +55 61 98260-0610.

O conflito

O Equador vive uma onda de violência após a fuga do chefe da maior facção criminosa local. Líder do grupo “Los Choneros”, José Adolfo Macias desapareceu da prisão onde estava detido. Com o pseudônimo de “Fito”, ele foi condenado em 2011 a 34 anos de prisão por vários crimes, incluindo tráfico de drogas e homicídio.

As Forças Armadas do país realizam um pente fino na unidade prisional para tentar controlar caos na segurança.

Em meio à crise, uma emissora de televisão do país foi invadida por homens armados, que fizeram os funcionários reféns. Ninguém ficou ferido. A polícia informou que retomou o controle da emissora e prendeu os invasores.

O presidente Daniel Noboa declarou estado de conflito armado interno, o que autoriza a intervenção do Exército e da polícia nacional no combate a facções criminosas.

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