O Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional disse que 12 municípios do RJ pediram o reconhecimento de estado de emergência após as fortes chuvas

Segundo Waldez Góes, sete cidades já foram atendidas; o restante está sendo publicado em edição extra do Diário Oficial

 

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, contabilizou 12 municípios do Rio de Janeiro que entraram no sistema do governo federal para que seja reconhecida a situação de emergência em razão dos estragos provocados pelas chuvas que atingiram o estado, no último fim de semana.

O reconhecimento permite a liberação de verba da União para ações de defesa civil.

“Estamos quase que concluindo todo o reconhecimento das situações de emergências, que são individuais. Já tinham 12 municípios que tinham entrado no sistema e que a gente está fazendo sumariamente, publicando em Diário Oficial extraordinário”, detalhou Góes após reunião entre a comitiva ministerial, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e prefeitos de cidades atingidas.

“Estamos unidos — governos federal, estadual e municipais — para os planos de ajuda humanitária de restabelecimento e reconstrução”, completou o ministro.

A comitiva ministerial embarcou ao Rio de Janeiro nesta terça-feira (16), por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O governo federal está acompanhando e dando apoio ao Rio de Janeiro […]. O governo federal continuará atento para apoiar todos os estados e municípios do Brasil em momentos de dificuldade, sem diferenciar partidos e sempre respeitando os governantes eleitos pelo povo”, escreveu Lula, pelas redes sociais.

Além de Góes, integram a equipe a ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial, e os ministros substitutos do Meio Ambiente e Mudança do Clima, João Paulo Capobianco, e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Osmar Almeida Júnior.

Após as visitas e reuniões no Rio de Janeiro, os ministros devem retornar a Brasília, mas uma equipe técnica do governo ficará à disposição do estado para facilitar e dar velocidade às respostas. “Vamos deixar uma equipe aqui para evitar problemas de diligências, de devolutivas. Quando a gente faz em três mãos, auxilia-se muito melhor os municípios e aquele plano de trabalho, seja de ajuda humanitária ou de reestabelecimento e reconstrução, a gente pode, ao entrar no sistema, aprovar logo, sumariamente, e já aprovar os recursos”, detalhou Góes.

Além da resposta aos prejuízos e danos causados pelas chuvas, o governo federal também trabalha em conjunto com as prefeituras para adotar planos de prevenção. Um dos caminhos é priorizar obras para conter água das chuvas a partir de verba destinada ao PAC, o Programa de Aceleração de Crescimento.

Estragos e mortes

Até o momento, 12 mortes foram confirmadas em decorrência das chuvas, seja por descarga elétrica ou afogamento. Uma mulher continua desaparecida, segundo os bombeiros.

O temporal causou destruição na zona norte da capital e na Baixada Fluminense. Nessa segunda (15), ainda havia registros de alagamentos nos municípios de Nilópolis, Duque de Caxias e Belford Roxo.

As chuvas afetaram ainda o sistema de abastecimento de água do Rio e da Baixada Fluminense, e a orientação é para que a população economize água.

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