Você sabia que Dormir mais cedo pode aumenta a gratidão e a sua resiliência, apontou um estudo

A melhora no descanso foi observada com um aumento médio de 46 minutos de sono, enquanto a piora no humor foi identificada com uma redução média de 37 minutos

 

 

Em uma pesquisa sobre o sono e seu impacto no humor, cientistas descobriram que dormir mais cedo faz com que as pessoas se sintam mais gratas, resilientes e com a sensação de “florescimento”. Esses mesmos aspectos mostraram uma redução significativa em indivíduos que sofreram privação de sono, ou seja, que dormiram menos ao longo da semana.

Os resultados serão apresentados na conferência anual da Associação Profissional das Sociedades do Sono (SLEEP, na sigla em inglês) deste ano, e estão disponíveis em resumo na revista científica Sleep. As experiências de aumento e diminuição do sono são subjetivas, coletadas por meio de questionários respondidos pelos voluntários.

A melhora no descanso foi observada com um aumento médio de 46 minutos de sono, enquanto a piora no humor foi identificada com uma redução média de 37 minutos de sono. Uma lista de itens pelos quais os participantes são gratos também foi elaborada, duplicando de tamanho entre aqueles que aumentaram suas horas de sono.

Sou grato, feliz e bem humorado

Michael Scullin, doutor em psicologia e professor da Universidade Baylor, é um dos pesquisadores principais do estudo. Segundo ele, dados coletados nos Estados Unidos indicam que os níveis de felicidade no país diminuíram nos últimos anos, enquanto os problemas relacionados ao sono aumentaram e se espalharam.

Embora a ciência já soubesse que a privação de sono agrava os sintomas de saúde mental, não havia sido investigado se a melhoria do sono poderia impactar positivamente aspectos da vida relacionados à saúde mental, como sentimentos de propósito, esperança e gratidão.

O estudo de Scullin avaliou 90 adultos americanos, divididos aleatoriamente em três grupos: um deveria dormir mais tarde do que o habitual, outro mais cedo, e um terceiro manteve sua rotina normal. Todos foram monitorados com actígrafos, dispositivos usados no pulso que registram os padrões de sono.

As mudanças observadas refletiram-se no estado mental e na personalidade dos voluntários, especialmente nos sentimentos de gratidão, resiliência (capacidade de lidar com dificuldades) e florescimento (avanços em aspectos pessoais), além de expressões comportamentais de gratidão.

Esses aspectos positivos mostraram uma melhora perceptível entre os voluntários que dormiram mais, mesmo com aumentos modestos nas horas de sono. Tais aspectos são considerados essenciais para o bem-estar e os comportamentos pró-sociais.

De acordo com a Academia Americana da Medicina do Sono e a Sociedade de Pesquisa do Sono, que coordenam a SLEEP, os adultos precisam de pelo menos sete horas de sono regular para manter uma saúde otimizada, produtividade e estado de alerta durante o dia.

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