O Desafio sem precedentes para 2024 a dengue e a covid-19 está em alta no Brasil

Diagnósticos precisos em laboratórios clínicos são essenciais para orientar o tratamento adequado, evitando complicações

 

O Brasil enfrenta um desafio sem precedentes em 2024, com a marca alarmante de 2 milhões de casos de dengue, segundo o Ministério da Saúde, além de um aumento de 85% nos casos de covid-19 em São Paulo, de acordo com dados oficiais do governo do Estado.

Na rede privada, comparando as semanas de 11/02 a 17/02 e de 18/02 a 24/02, foi registrado um aumento de 45% na quantidade de exames de dengue realizados, enquanto os casos positivos aumentaram 42%. Em se tratando de covid-19, nas mesmas datas, houve um crescimento de 61% no número de exames, já a quantidade de casos positivos subiu 39%.

Esses dados foram compilados pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), cujos associados representam 65% do volume de exames realizados na saúde suplementar no Brasil. Os laboratórios enviam os resultados dos exames diretamente à Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS/DATASUS), contribuindo para o monitoramento epidemiológico pelo Ministério da Saúde. Essas informações são essenciais para avaliar a situação da doença e orientar as medidas de saúde pública.

Este cenário ressalta a importância de diagnósticos rápidos e precisos para distinguir corretamente essas doenças. Além disso, é fundamental estar atento aos sintomas específicos de cada uma e buscar atendimento médico imediatamente.

O diagnóstico diferencial é a chave para o início do tratamento adequado. Apesar de dengue, zika, chikungunya e covid-19 apresentarem alguns sintomas similares, seus tratamentos variam significativamente.

Um diagnóstico preciso permite o início imediato do tratamento correto, evitando a progressão para estágios mais graves da doença. Vale salientar ainda que tomar medicamentos para lidar com os sintomas sem saber qual doença está sendo tratada pode levar a retardo do início de tratamento adequado e, algumas vezes, até piorar a condição de saúde. Por exemplo, no caso da dengue, o uso de anti-inflamatórios e corticoides pode gerar complicações geradas pela doença.

Para distinguir corretamente essas doenças, é importante conhecer os sintomas específicos de cada uma. A dengue é caracterizada por febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, fadiga, dor muscular e nas articulações, além de manchas vermelhas no corpo. A chikungunya também causa febre e dor intensa nas articulações, podendo causar dores de cabeça, fadiga e erupções cutâneas. Já a zika pode ser assintomática ou causar sintomas leves, como febre baixa, erupções cutâneas, conjuntivite e dor muscular. A covid-19 apresenta um espectro amplo de sintomas, desde formas leves, como perda de olfato e paladar, febre, tosse e fadiga, até formas graves que requerem hospitalização.

O diagnóstico laboratorial é realizado por meio de diferentes exames para cada doença. No caso da dengue, são realizados exames como Antígeno NS1, PCR para a dengue e Anticorpos IgG e IgM. Para a chikungunya, são realizados exames como PCR para chikungunya e Anticorpos IgG e IgM. Para a zika, é realizado o exame PCR para zika. E para a covid-19, são realizados testes de PCR e pesquisa de antígeno.

É importante ressaltar que um exame negativo não exclui necessariamente a doença, e é fundamental o acompanhamento médico para complementar o diagnóstico com outro exame adequado para a fase da doença, se a suspeita persistir.

Diante desse cenário preocupante, é fundamental que a população esteja ciente dos sintomas de cada doença e busque atendimento médico imediato ao apresentar qualquer sintoma. O diagnóstico diferencial e o início do tratamento adequado são essenciais para combater essas doenças e evitar complicações graves.

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