Morreu o homem que viveu com um “pulmão de ferro” por 70 anos

O “pulmão de ferro” costuma ser utilizado em caso de paralisia dos músculos da respiração ou quando o esforço necessário para respirar excede a capacidade da pessoa

O norte-americano Paul Alexander, que viveu 70 anos em um aparelho chamado “pulmão de ferro”, morreu aos 78 anos em Dallas, nos Estados Unidos. A suspeita é a de que ele tenha morrido por complicações da covid-19. A informação foi divulgada pelo site GoFundMe, na terça-feira (12/3).

Desde que sobreviveu à poliomielite na década de 1950, Paul usava um pulmão de ferro para respirar. Esse equipamento costuma ser utilizado em caso de paralisia dos músculos da respiração ou quando o esforço necessário excede a capacidade da pessoa. Paul formou-se em direito, mas teve que deixar de trabalhar por questões de saúde. Por isso, os familiares chegaram a criar uma campanha de arrecadação de recursos para Paul.

O irmão de Paul, Philip, agradeceu pelo apoio recebido. “Estou muito grato a todos que doaram para a arrecadação de fundos do meu irmão. Isso permitiu que ele vivesse seus últimos anos sem estresse. Também pagará o seu funeral durante este momento difícil. É absolutamente incrível ler todos os comentários e saber que tantas pessoas foram inspiradas por ele. Estou muito grato”, disse.

Christopher Ulmer, defensor dos direitos das pessoas com deficiência nos Estados Unidos, disse que a história de Paul Alexander sempre será lembrada. “Depois de sobreviver à poliomielite quando criança, ele viveu mais de 70 anos dentro de um pulmão de ferro. Nessa época, Paul foi para a faculdade, tornou-se advogado e autor publicado. Sua história viajou muito, influenciando positivamente pessoas ao redor do mundo. Paul foi um modelo incrível que continuará a ser lembrado”, afirmou.

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