Cerimônia foi no CEM 1 do Paranoá. Iniciativa ajudará, inicialmente, 190 colégios públicos do DF a melhorarem o desempenho
O Centro de Ensino Médio (CEM) 1 do Paranoá foi palco do lançamento do programa Escolas que Queremos. A iniciativa, da Secretaria de Educação do Distrito Federal, é uma das cinco bandeiras do EducaDF, elaboradas pelo GDF para melhorar o ensino na capital federal.
A cerimônia no CEM 1, na tarde desta segunda-feira (10/6), integra a Caravana da Educação que, nesta semana, está percorrendo colégios do Paranoá. O secretário de Educação, Rafael Parente, assinou a portaria do programa e aproveitou para entregar ao CEM 1 um certificado do compromisso de participação.
E o primeiro desafio do programa, anunciado pelo secretário na ocasião, é prover internet de alta velocidade às escolas públicas do Paranoá. Essa meta deve ser cumprida no segundo semestre do ano.
Sobre as 190 escolas participares, Rafael Parente anunciou: “Estamos priorizando quem mais precisa. Temos diferenças entre regionais, entre escolas, diferenças culturais, regionais e socioeconômicas. Por isso, precisamos tratar cada um de modo diferente. Nesse sentido, alguns precisam de uma força maior e é isso que o programa Escolas que Queremos irá proporcionar”.
Entenda o programa
O Escola que Queremos atenderá 190 escolas públicas do DF, com o objetivo de melhorá-las, aumentando os índices de aprendizagem, reduzindo os de evasão e de abandono e valorizando os profissionais da educação. O orçamento para o programa está previsto em R$ 40 milhões até 2020.
Das 190 unidades que participarão, 120 atendem os anos iniciais da educação básica; 102 oferecem anos finais; e 46 escolas têm turmas de ensino médio. O somatório total não dá 190 porque um colégio pode oferecer mais de uma etapa de ensino.
Saiba mais
O programa tem seis eixos de atuação: pedagógico; gestão de pessoas; tecnologias; gestão escolar; infraestrutura e apoio aos estudantes; cultura, esporte e segurança. Cada eixo engloba 24 ações que serão desenvolvidas e acompanhadas pelas subsecretarias da Secretaria de Educação.
No site do programa Escolas que Queremos, é possível conferir os detalhes. A adesão dos colégios será voluntária. Apesar disso, as unidades elegíveis a participar foram definidas a partir de indicadores de aprendizagem escolar e taxas de aprovação, reprovação e abandono.
Após essa seleção inicial, as coordenações regionais de ensino indicaram outras escolas para o programa. Agora, a partir da assinatura da Portaria pelo secretário Rafael Parente, as 190 unidades elegíveis terão um prazo para realizar a adesão.
Aquelas que optarem por não participarem deixarão de receber os benefícios exclusivos do programa e deverão apresentar um plano de ação à Secretaria de Educação, com ações para atingir as metas do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) nos próximos quatro anos. As vagas abertas pela não adesão das escolas serão imediatamente oferecidas a outras unidades, seguindo os critérios de elegibilidade.
Compromissos das unidades participantes
Confira as responsabilidades que os colégios passarão a ter ao aderirem ao Escolas que Queremos:
Adotar as providências necessárias para a implementação do programa em sua esfera de competência;
Envolver estudantes e profissionais na execução das ações previstas no programa;
Indicar profissionais para participar de formações exclusivas do programa;
Apoiar a aplicação das avaliações bimestrais de aprendizagem;
Encaminhar demandas relacionadas às ações do programa à coordenação dele;
Participar de reuniões para discussão sobre o programa.