Jovem foi diagnosticada com tuberculose e pneumonia logo após retornar de uma viagem. Família pede doações para o banco de sangue particular
Internada, Priscila Santos de Oliveira, 21 anos, precisa de doação de sangue para continuar a viver. A estudante de jornalismo desembarcou recentemente de volta ao Distrito Federal, logo após realizar o sonho de um intercâmbio na Irlanda. Imediatamente ao chegar à capital, porém, a jovem teve de ser encaminhada ao hospital, acometida por uma infecção pulmonar. Agora, devido ao grave estado de saúde, a família afirma que doações para o banco de sangue são a única maneira de ajudá-la.
Irmão de Priscila, o empresário Otniel Santos, irmão, 25, relata que o diagnóstico foi de tuberculose com pneumonia associada. “Ela começou a sentir fortes dores nas costas e febre assim que chegou em Brasília. Os médicos viram que o pulmão já estava muito comprometido, cheio de cavidades, e que o risco de morte era grande”, contou.
Priscila chegou no dia 19 de junho, depois de passar cerca de oito meses em Dublin. Segundo parentes, ela sobreviveu apenas por ação de uma máquina hospitalar capaz de realizar a oxigenação sanguínea. Este mesmo procedimento precisaria de mais quantidade de sangue para manter o funcionamento, que deve ser doado para o Hemocentro São Lucas.
Onde doar sangue
Hemocentro São Lucas
SHIS Ql 15 – Bloco O- Torre I
Térreo/ Lago Sul – Sala T 08 A
Telefone: (61) 3248-7272
2ª a 5ª feira, 8h às 17h | Sexta, 8h às 16h
Priscila é do tipo sanguíneo A+; ou seja, pode receber de A+, A-, O+ e O-. Mas outros doadores também podem comparecer ao hemocentro para completar o estoque. Se você quiser ajudar a jovem, precisa falar o nome de Priscila no hemocentro.
Dedicação
A suspeita, de acordo com Otniel, é de que a jovem já estaria doente antes de viajar. O clima frio da Europa provavelmente serviu de agravante contra sua imunidade. Em busca de doações, a família está com uma campanha nas redes sociais.
“Ela é uma pessoa que sempre agregou muito na família. Meiga, batalhadora, inteligente. Sempre soube o que quer”, diz a analista de sistemas Nívia Carvalho, 42, tia de Priscila.
Antes da viagem, em casa, Priscila chegou a montar um mural com fotos e frases básicas do inglês. Empolgada, ela o exibia a quem lhe visitava. Queria, contam os parentes, poder chegar em Dublin e se comunicar; conseguir pegar um ônibus, pedir informações, conversar. É conforme observa a tia: a jovem partiu para o intercâmbio “na cara e na coragem”. Sem nunca ter estudado o idioma antes, Priscila se dispôs ao desafio como uma forma de aprender mais e investir no próprio futuro.
Por não ter condições financeiras suficientes para o programa de estudos, a família recebeu apoio de amigos e da comunidade da igreja que frequentam. Apesar de ter parte dos custos bancados, Priscila precisou trabalhar para pagar a estadia. Faxineira e babá foram algumas das atividades que ocuparam seus dias, além dos estudos.
Mesmo doente, a universitária continuou com a rotina intensa de trabalho. “Ela precisava pagar também os empréstimos que a mãe tinha feito para essa viagem. É muito perseverante”, completou a tia, Nívia. Moradora da Asa Sul, Priscila cursa comunicação social em uma faculdade particular do DF. Uma de suas maiores paixões é o tema da moda, sobre o qual costuma produzir vídeos em um canal no YouTube.
Veja um vídeo do canal de Priscila
Ela gosta também de costurar, atividade que domina desde criança. Junto da família, trabalha no ramo. Com a situação, porém, a empresa familiar, que fica na Asa Sul, está paralisada.
“Estamos muito preocupados. Mas agora um pouco mais aliviados com o procedimento que a ajudou a sobreviver, mas que a faz perder muito sangue. Precisamos de doações”, reforçou o irmão. Priscila está internada no Hospital Alvorada, na Asa Sul, e espera por ajuda.