Polícia prende acusados de golpes bancários que somam R$ 2 milhões

Golpistas instalavam chupa-cabras nos terminais, colava adesivo nos bancos com falsos números de central de atendimento e abordava vítimas na agência para colher dados dos cartões

 

 

A Polícia Civil cumpriu na manhã desta quinta-feira (13/6) sete mandados de prisão temporária e 10 mandados de busca e apreensão na cidade de São Paulo, contra um grupo criminoso que agia desde 2017 no Distrito Federal. A suspeita é de que a organização tenha tido lucros de mais de R$ 2 milhões com crimes em agências bancárias.
Após três meses de investigação, agentes da 9° Delegacia de Polícia (Lago Norte), com apoio do Departamento Estadual de Investigações Criminais de São Paulo, descobriram que o grupo agia de forma extremamente organizada, com diversos membros cumprindo diferentes funções. “Um criminoso ficava responsável por instalar um ‘chupa-cabra’ nos terminais bancários e instalava adesivos nos bancos com falsos números de central de atendimento, e o segundo comparsa realizava a abordagem das vítimas”, explicou o delegado-chefe da 9ª DP, Marcelo Fernandes.
Na hora em que o cartão da vítima ficava preso no terminal de autoatendimento, esse integrante que se passava por atendente a distraía como se estivesse ajudando, para que um terceiro bandido pudesse aproveitar do momento para retirar o cartão. As pessoas lesadas eram induzidas a entrar em contato com o telefone disponível no adesivo falso, enquanto tinham suas informações bancárias roubadas pelo grupo.
Com os cartões coletados, os envolvidos faziam compras e geravam altos prejuízos. “Com as vantagens ilícitas, outros integrantes da organização ficavam responsáveis por realizar a movimentação bancária dos valores ilícitos auferidos, dividindo as quantias entre os membros da organização mencionada, transformando-os em mercadorias diversas, ou os empregando na economia formal”, detalhou o chefe da 9ª DP.
Os alvos da operação ainda atuaram nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. Todos os presos foram indiciados por integrar organização criminosa e praticar condutas relacionadas à lavagem de capitais. As investigações ainda descobriram que cada executor direto tinha uma meta de captação semanal de R$ 10 mil.
anúncios patrocinados
Anuncio patrocinado

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.