Plenas aos 60: na dança, elas encontraram alegria para viver

Verinha Maluf, de 64 anos, e Loli Lobos, de 72, viram na Zumba uma maneira de ter uma vida melhor. Conheça a história delas e se inspire

 

Se a sua ideia de velhice é usar pantufas e ficar em casa curtindo a aposentadoria, Verinha Maluf, de 64 anos, e a Loli Lobos, de 72, provam que não precisa ser assim. O Brasil tem mais de 30 milhões de idosos, como revelou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e eles estão cada vez mais preocupados em envelhecer com qualidade de vida.

Por causa da depressão, Loli vivia à base de medicamentos e chegou a tentar o suicídio algumas vezes. Nenhum dos remédios foi tão eficaz quanto a dança, na qual ela encontrou a cura. “Comecei a praticar a Zumba e me apaixonei. A sensação a cada aula era maravilhosa”, conta.

Três anos depois de se encontrar no estilo, Loli se tornou instrutora e hoje dá aula para alunas também da terceira idade. “De dez remédios que eu tomava, agora só faço o uso de um. Quero ajudar minhas alunas a terem alegria de vida como eu”, comemora.

Já Verinha foi diagnosticada com artrose no quadril há quatro anos e ouviu do médico que precisava colocar uma prótese.

A dança evitou o uso de prótese

A dança evitou o uso de prótese

Reprodução/Facebook

Acontece que, na época, ele trabalhava como instrutora de Zumba e não queria se afastar da atividade, como foi lhe foi recomendado.

“Fiz exatamente o contrário, não abandonei as aulas. Eu amo dançar e é isso que me mantem viva e feliz”, conta a instrutora.

A alternativa foi incluir na rotina alguns exercícios de musculação para fortalecer a região e seguir com o acompanhamento médico.

“Passei a dançar com ainda mais vontade. Hoje, não preciso colocar a prótese, não sinto mais dor, e reduzi o número de medicamentos que tomo”, afirma Verinha.

Os benefícios da dança

O médico Claudio Ambrosio, pós-graduado em endocrinologia e metabolismo, explica que, não havendo uma contraindicação de um cardiopata, a dança traz benefícios tanto para a saúde física quanto emocional.

Para o especialista, a atividade é uma forma de socialização que contribui para a saúde dos idosos como uma terapia ocupacional. “A dança é um atividade física de baixo impacto que ajuda muito na circulação sanguínea também, só vejo benefícios”, completa.

Ludmilla Marzano é especialista em Zumba e explica que não há apenas um ritmo adequado para a terceira idade. “Tem gostos variados, mas o Tango faz muito sucesso”, afirma. Ela ainda conta que nas aulas coletivas é natural um aluno motivar o outro, criar laços de amizade e companheirismo.

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