Bandeirinhas coloridas, muita comida e forró a todo volume. O clima de festa junina se espalhou pela cidade e promete muita alegria neste fim de semana. Eventos estão marcados em todo o Distrito Federal, com opções para os mais variados gostos. Quem se apresenta nos palcos e quadras está ansioso.

Vice-presidente da equipe, a decoradora Helen Mere, 38 anos, conta que neste mês os ensaios são diários. “Conciliamos trabalho, família, crianças e casa, mas nos inspiramos e vamos metendo a cara”, ressalta. O público pode se preparar para coreografias elaboradas e muitas roupas coloridas. Toda a montagem é feita sem patrocínio. “Neste ano, nos apresentamos em escolas e asilos, sempre de graça. Fazemos tudo pelo amor ao movimento junino”, completa.

Eleita a melhor quadrilha de 2017, e atual vice-campeã, o Grêmio Recreativo Quadrilha Arroxa o Nó briga pelo título. Em 30 de junho, eles se apresentam em frente à paróquia Santa Luzia, na QS 301 de Samambaia. O ator Willy Costa, 33, deu a concepção artística, montou a coreografia e desenhou os figurinos para a apresentação deste ano, que conta a história do Bumba meu boi.

Quem assistir à performance, vai conhecer a história de Catirina e Mateus, que originou o boi mais famoso da cultura brasileira. “Sou muito apegado à cultura popular em todos os sentidos. Primeiro por Lampião e Maria Bonita, mas procurando por outras figuras tão fortes quanto, me encontrei com Catirina. É lindíssimo! O colorido, a ideia do renascer é mitológica e isso me cativa muito”, explica Willy. A Arroxa o Nó se apresenta há 20 anosno DF.

Pensar em São João e esquecer das músicas que animam as festas é impossível. Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Elba Ramalho e Alceu Valença são apenas alguns dos nomes que marcam as celebrações todos os anos e entram nos repertórios dos diversos grupos musicais que se apresentam. Entre eles, está a banda Menino Rico.

Formada inteiramente por nordestinos, a banda está com agenda lotada até julho. São dois cearenses, um maranhense, dois piauienses, e um pernambucano. O sanfoneiro Fabrício Sanfas, 39, explica que a composição dos músicos garante a originalidade. “O suingue já está no sangue nordestino”, ri.

Nesta sexta-feira (21/6), eles estarão no São-João do Guará, festa já tradicional da cidade e que vai para a 4 ª edição. São três dias de festa e a expectativa é de público de 20 mil pessoas no total. Com quatro anos e meio de história, Menino Rico quer conquistar pela lista de músicas originais misturadas ao forró clássico e moderno em três horas de show. “O trem vai ser bom, agitado”, garante.

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