Grupo empresarial é alvo da PCDF por suspeita de lavar R$ 5 milhões

Em nova fase da operação Makhfi, a polícia cumpre 10 mandados de busca e apreensão em diversas regiões do DF

 

A Polícia Civil do DF, por meio da Divisão de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (Dicot) da Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor), deflagrou, na manhã desta sexta-feira (28/8), a segunda fase da Operação Makhfi, que investiga a atuação de um grupo empresarial em esquema de lavagem de dinheiro, bem como a transação de imóveis e carros de luxo.

A operação, que contou com o apoio do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e da Subsecretaria da Receita do Distrito Federal, cumpriu 10 mandados de busca e apreensão em Ceilândia, Park Way, Águas Claras, Vicente Pires, SIA, Taguatinga e Ceilândia. A primeira fase da operação foi deflagrada em 16 de julho e resultou no cumprimento de seis mandados de busca e apreensão em residências e empresa de material esportivo no DF e de revenda de carros de luxo.

À época, a polícia concluiu que o grupo empresarial, composto por familiares, utilizava “laranjas” no quadro societário das empresas para ocultar o patrimônio familiar, adquiria bens de luxo (principalmente carros), transacionavam lotes em condomínios irregulares se valendo do fato de não ter escrituras públicas, facilitando, nesse último caso, a lavagem do dinheiro proveniente da sonegação fiscal.

Segundo as investigações, com a análise do material apreendido na primeira fase, foi instaurado novo inquérito policial, visando elucidar a participação dos acusados no grupo criminoso. A suspeita é de que os indivíduos tenham praticado do esquema de lavagem de dinheiro por meio de empresas de variados ramos e de transações de imóveis e carros de luxo. Estima-se que a dívida tributária dessas empresas ultrapasse o valor de R$ 5 milhões. Até o momento, os investigadores apreenderam veículos dinheiro e duas armas com irregularidades nos registros.

Participam da ação cerca de 50 policiais civis da Cecor, da Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DCPI) e do Instituto de Criminalística, bem como auditores fiscais da Receita Distrital.

anúncios patrocinados
Anuncio patrocinado

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.