E a capital da República virou um grande canteiro de obras

O SOS DF beneficiou 31 regiões administrativas. Vicente Pires ganhou investimentos de R$ 462 milhões. E, enfim, o viaduto do Eixão foi devolvido à população

A determinação do governador Ibaneis Rocha em 1 de janeiro foi clara: cuidar e dar manutenção os espaços físicos do Plano Piloto e das Regiões Administrativas passava a ser uma das prioridades do Governo do Distrito Federal (GDF). “Quero transformar o DF num canteiro de obras”, repetiu ele.

A retomada de obras que estavam paradas – ou em ritmo desacelerado – e de projetos deixados por gestões anteriores sem execução foram as primeiras medidas promovidas pelo Executivo. Em seis meses de gestão, a cidade já voltou a funcionar.

Vicente Pires, depois de 12 anos de espera, recebe a maior intervenção de sua história com a criação de dezenas de quilômetros de galerias pluviais, meio-fios, calçadas e pavimentação asfáltica. Investimentos na ordem de R$ 462 milhões que estão mudando a vida dos mais de 75 mil moradores da região. Reestruturação semelhante recebe a população do Sol Nascente, em Ceilândia (foto abaixo).

Foto: Vinicius de Melo/Agência Brasília

“Pegamos uma cidade prejudicada, descuidada e que precisava de reparos, limpezas emergenciais. E foi o que fizemos”, ressalta o secretário de Obras e Infraestrutura, Izídio Santos.

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SOS DF

Ao assumir o governo em 1º de janeiro, Ibaneis Rocha recebeu uma cidade carente de melhorias. Terrenos com entulhos, ruas esburacadas, vias escuras ou mal iluminadas e uma população carente de informações sobre como viver melhor no lugar em que mora.

A ordem foi determinante: “Vamos começar arrumando a casa para governar com transparência e, principalmente, agilidade”, determinou Ibaneis.

Foto: Vinicius de Melo/Agência Brasília

Principal bandeira da nova gestão, o SOS DF foi um plano emergencial com o propósito de realizações prioritárias em relação a diversos serviços, incluindo obras de infraestrutura. A medida tornou-se necessária diante do abandono em que se encontravam as 31 regiões administrativas, como Sol Nascente, na Ceilândia (foto acima).

Coordenada pela Secretaria de Obras e Infraestrutura, as ações envolveram a SLU, a CEB, a Caesb, a Novacap, além do DER, do Detran, do DF Legal, do DFTrans, da Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) e do Corpo de Bombeiros.

Obras emergenciais para arrumar a casa
Com 100% do cronograma executado, foram 29 tipos de ações realizadas em todas as regiões administrativas. Um trabalho conjunto de diversos órgãos públicos e secretarias do DF que envolveu mais de 500 pessoas trabalhando por dia para “faxinar” a cidade.

Menos entulhos e mais esgotos desentupidos

O entupimento de bocas de lobo com o lixo jogado nas ruas e a obstrução dos canais de esgoto são alguns dos responsáveis pela enchentes e alagamentos em períodos de chuva. Para diminuir riscos nas estações de chuva em 2019 e preparar a cidade para o mesmo período em 2020, o GDF fez a lavagem de 48.759 metros de tubulação de esgoto por caminhão hidrojato. Além disso, 42.727 toneladas de entulho foram removidas da capital.

Mais luz, mais segurança
Ruas melhores iluminadas espantam a criminalidade e a violência, deixando pedestres mais seguros e motoristas mais orientados. Durante o SOS DF, 3.178 lâmpadas foram substituídas ou reparadas em todo o Distrito Federal.

Mais sinalização e árvores podadas
O SOS DF também tratou de roçar 66.020.660 metros quadrados de mato, pintou 3.816 sinalizações horizontais, como avisos de PARE e faixas de pedestres; podou 29.911 árvores podadas e orientou diretamente 2.355 pessoas sobre os cuidados necessários a serem tomados para a manutenção e cuidado com a cidade.

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