A enfermidade é crônica e pode acometer pessoas de todas as faixas etárias. Sobrepeso e hereditariedade são fatores de risco
A diabetes é uma doença crônica classificada como uma das maiores ameaças à saúde em 2019, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, cerca de 12,5 milhões de pessoas têm a doença, ficando somente atrás da China, Índia e EUA. E o número tende a crescer nos próximos anos, já que 14 milhões dos brasileiros são pré-diabéticos, de acordo com a Federação Internacional de Diabetes.
Os sintomas da diabetes podem variar dependendo do tipo da doença, no entanto, de forma geral, costumam ser sede intensa, urina em excesso e coceira no corpo. Sobrepeso e histórico familiar são fatores de risco para diabetes.
A doença pode ser dividida em três tipos:
- tipo 1 é quando o pâncreas não produz insulina, que é o hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. Mais comum em crianças e jovens, a doença ocorre em cerca de 5 a 10% do total de pacientes diagnosticados com diabetes. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais.
- tipo 2 é o tipo mais comum da doença, totalizando quase 90% dos casos. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. Nesses casos, o tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta.
- diabetes gestacional acomete grávidas que geralmente têm um histórico familiar da doença. A resistência à insulina ocorre especialmente a partir do segundo trimestre e pode causar complicações para o bebê como má formação, prematuridade, problemas respiratórios, entre outros.
Qualquer que seja o tipo da doença, o principal tratamento é controlar os níveis de glicose. Segundo a nefrologista Zaida Jimenez, uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios ajudam a manter o peso saudável e os índices glicêmicos e de colesterol sob controle. “Os exercícios físicos ajudam a diminuir a glicemia, além de evitar doenças cardiovasculares e até degenerativas, como o Mal de Alzheimer”, argumenta a médica.
Além do rígido controle glicêmico, o paciente com diabetes precisa ficar atento aos desdobramentos da doença. Por isso, os exames de rotina são importantes, bem como o acompanhamento de outros médicos, entre eles oftalmologista, cardiologista, além de um nutricionista.