Em primeiro comentário público sobre vazamento, presidente elogia o ex-juiz federal e diz que houve uma “quebra e invasão criminosa” de celular
Em primeiro comentário público sobre o caso de vazamentos que envolveu o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o presidente Jair Bolsonaro afirmou na manhã desta quinta-feira (13) que houve uma “quebra e invasão criminosa” e elogiou o ex-juiz federal na sua atuação como magistrado.
“O que ele fez não tem preço. Ele realmente botou pra fora, mostrou as vísceras do poder, a promiscuidade do poder no tocante à corrupção. A Petrobras quase quebrou, fundos de pensão muitos quebraram, o próprio BNDES, eu falei agora há pouco aqui nessa época 400 e poucos bilhões (de reais) entregues para companheiros comunistas e para amigos do rei aqui dentro. Ele faz parte da história do Brasil”, disse.
Bolsonaro também questionou a veracidade das mensagens vazadas. “Se vazar o meu aqui, tem muita brincadeira que faço com colegas ali que vão me chamar de novo tudo aquilo que me chamavam durante a campanha. E houve uma quebra criminosa, invasão criminosa, se é que o que está sendo vazado é verdadeiro ou não” continuou o chefe do Executivo.]
Na quarta-feira, 12, Bolsonaro e Moro foram juntos ao jogo entre CSA e Flamengo no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Os dois foram recebidos com aplausos por parte dos torcedores, o que foi destacado pelo presidente nesta quinta à imprensa. “Fui com ele ontem no Mané Garrincha e fomos aplaudidos. Quase que só acontecia lá atrás quando o Médici ia no Maracanã”, disse.
“Olha só, ontem foi o Dia dos Namorados. Em vez de eu chegar em casa e dar um presente para a minha esposa, eu dei um beijo nela. Não é muito melhor? Eu dei um beijo hétero no nosso querido Sergio Moro. Dois beijos héteros. Fomos lá na Marinha com ele”, lembrou Bolsonaro.
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