Após rumores, ministro da Educação nega cobrança em universidades

Brasília(DF), 01/3/2016 - ministério da educação. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Na próxima semana, duas reuniões com reitores de instituições federais serão realizadas. Professores e alunos temem diminuição de autonomia

 

pós uma convocação enviada pelo Ministério da Educação (MEC) a todos os reitores de universidades federais do país para uma reunião geral, o ministro Abraham Weintraub foi ao Twitter, na noite deste último domingo (14/07/2019), comentar o assunto do encontro. O chefe da Pasta negou que o governo federal tenha intenção de anunciar, durante o evento, cobrança de mensalidade dos alunos que atualmente estudam nas universidades federais espalhadas pelo Brasil.

“Manteremos a situação atual, porém, a rápida deterioração das contas vista nos últimos anos será interrompida”, afirmou, na rede social. Ainda segundo Weintraub, “há avanços maiores e menos polêmicos que serão apresentados dia 17”. Veja o tuíte completo abaixo:

Na próxima terça-feira (16/07/2019), às 16h, na sede da pasta; e, no dia seguinte, quarta (17/07/2019), todos são esperados às 10h no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

No assunto, o convite, emitido em nome da Secretaria de Educação Superior (Sesu), registra apenas que será uma “reunião institucional”. O MEC, entretanto, prepara a apresentação de algo muito mais ambicioso do que indica a singela definição contida no convite.

A ideia é revelar aos chefes das instituições de ensino superior o planejamento da pasta para o futuro próximo, o que inclui, segundo fontes ligadas ao ministério, uma “reforma administrativa”, com direito a mudanças estruturais. Tudo, porém, está guardado sob grande sigilo e há apenas sugestões sobre o que virá.

“É um projeto muito grande de inovação, que envolve diversos ministérios, e o que se quer é não ter ruído, por isso estamos mantendo a sete chaves”, afirma, mantendo o mistério, um auxiliar próximo do ministro Abraham Weintraub.

Com a tensão existente entre o governo federal e as universidades desde a posse de Jair Bolsonaro, reitores temem que o que eles estão chamando de “pacote Weintraub” inclua tentativas de reduzir a autonomia garantida constitucionalmente às instituições de ensino, hoje constituídas como autarquias.

anúncios patrocinados
Anunciando...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.