Não fui eu: Alberto Fraga nega vazamento de vídeo do presidente

Ao longo do curto diálogo entre os antigos colegas de parlamento, Bolsonaro afirma que o trecho do vídeo, onde ele convoca apoiadores é datado de 2015

 

Uma conversa obtida com exclusividade pelo Jornal de Brasília, trocada via WhatsApp entre o presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido), e o ex-deputado federal Alberto Fraga (DEM), mostra uma irritação do chefe do Executivo Nacional com a repercussão negativa do vídeo onde o presidente convoca seguidores contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao longo do curto diálogo entre os antigos colegas de parlamento, Jair Bolsonaro afirma que o trecho do vídeo, onde ele aparece convocando apoiadores a uma manifestação contra as instituições democráticas, é datado de 2015.

Ao presidente, Fraga reforça que não chegou a “vazar” o conteúdo gravado à imprensa, mas ao responder, o mandatário diz entender que o político brasiliense não é o responsável pela repercussão da fala. Neste contexto, no entanto, a jornalista Vera Magalhães, do Estado de S. Paulo, que chegou a soltar o conteúdo falado por Bolsonaro, é citada divertas vezes de maneira desrespeitosa.

A troca de mensagens entre os dois políticos, que contém palavras de baixo calão, atinge diretamente a repórter que é identificada com o primeiro nome: “Vera”.

À reportagem, Alberto Fraga defende que não chegou “a ver o conteúdo do vídeo” antes da repercussão pela imprensa. Ele também informou que:

“Não vazei porra nenhuma”

Logo após o diálogo, apoiadores do presidente começaram a disparar nas redes sociais uma mensagem com algumas informações. Diz o pequeno texto veiculado: “Quem denunciou Bolsonaro foi a jornalista Vera Magalhães, mas sabe por que ela não mostra o polêmico vídeo?”. E continua. “Porque o vídeo é de 15 de março, sim, mas de 2015, numa manifestação contra a Dilma”.

Lembra a reportagem que ainda é necessário a comprovação da data de gravação do vídeo. A jornalista Vera Magalhães tem sido alvo de críticas e ataques desde que soltou as informações documentadas com relação ao presidente Jair Bolsonaro.

 

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