Moro fala sobre vazamento de mensagens na CCJ da Câmara

Brasília - O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal do Paraná, defendeu hoje (4), na Câmara, a revisão das penas mínimas aplicadas em casos de corrupção (José Cruz/Agência Brasil)

Enquanto era juiz, o ministro da Justiça teve supostas conversas com procuradores sobre a Operação Lava Jato divulgadas

 

 

Depois de ir ao Senado prestar esclarecimentos a respeito de conversas vazadas entre ele e membros da operação Lava Jato pelo site Intercept Brasil, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados para ser indagado pelos parlamentares. Moro chegou por volta das 14h e a tendência é que a audiência termine pouco antes do confronto entre Brasil e Argentina, pela Copa América, marcado para 21h30.

No dia 19 de junho, durante sessão que durou cerca de nove horas, na CCJ do Senado, o ministro negou reconhecer a autenticidade das conversas vazadas com procuradores da Lava Jato, mas sustentou que, mesmo que algumas tenham ocorrido da forma com que foram publicadas pelo site The Intercept Brasil, não cometeu nenhuma irregularidade.

O ministro abriu sua fala – ele tem direito a 20 minutos de explanação antes de ser indagado pelos deputados – dando os números da Lava Jato. Assim como fez em seu discurso no Senado, Moro mantêm a retórica de que a operação foi uma das maiores na história do Brasil contra a corrupção. Ele voltou a dizer que não reconhece a autenticidade das mensagens.

Após a sua fala, Moro terá de responder as perguntas dos parlamentares. Até agora, cerca de 100 deputados se inscreveram na lista. No entanto, esse número pode aumentar já que as inscrições ainda não foram encerradas.

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