Apadrinhamento de Maia a policiais enciuma Bolsonaro, que promete mudanças

Depois de o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), apadrinhar os policiais, o presidente Jair Bolsonaro determinou a adoção de regras especiais de aposentadoria para policiais federais e rodoviários federais. É o que afirmou nesta terça-feira (25/6) o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros. A ideia é apreciar a categoria com prioridade no estabelecimento de regras de transição para os novos integrantes.

O governo se comprometeu a rever a pensão por morte e a regra de transição. A ideia é devolver a pensão integral aos parentes dos policiais em caso de falecimento. A reforma da Previdência prevê, atualmente, o pagamento de 50%, mais 10% por dependente. Já a transição não é oferecida nem para idade, nem para o tempo de contribuição. “Em resumo, está sendo priorizada a categoria por uma regra de transição para um policial com idade igual a dos professores, que é 55 anos, e regras mais benéficas de cálculo e de tempo de contribuição para os futuros profissionais”, destacou Rêgo Barros.

O desconforto causado aos policiais, no entanto, continua presente. O governo sinalizou rever as aposentadorias apenas para policiais federais. Não há modificações previstas para os policiais civis. A sensação de representantes das categorias é de que as sinalizações do governo apenas foram feitas na pressa, sem a real preocupação de resolver os problemas.

Um risco presidencial em uma data em que os policiais organizam um “tuitaço”. A União dos Policiais do Brasil (UPB) promete pressionar o governo hoje por mudanças às regras de aposentadoria em redes sociais como Twitter e Instagram. Algumas hashtags devem ser destacadas, como #AposentadoriaPolicialNãoÉPrivilégio e #AposentadoriaPolicialÉDireito.

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