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Um grupo conservador contestará, em tribunal federal nos Estados Unidos, o visto do príncipe Harry na próxima semana em razão das revelações sobre o uso de drogas no livro “O que sobra” (“Spare”, em inglês).
A Heritage Foundation, instituição política estadunidense conservadora, está processando o governo dos EUA para trazer à luz se ele agiu de forma legal ao conceder os registros de imigração ao Duque de Sussex. A lei de imigração americana permite que o uso de drogas impeça a aceitação de um pedido.
Um juiz federal julgará o caso no dia 6 de junho no Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito de Columbia.
“As informações solicitadas são de imenso interesse público”, afirmou a Heritage Foundation em queixa a partir da Lei da Liberdade de Informação para obrigar o governo a divulgar o arquivo do visto de Harry no dia 5 de maio.
Segundo o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ), inicialmente, a solicitação para a liberação dos registros do britânico, pois Harry não “consentiu com a divulgação de suas informações”.
O DOJ também argumenta que “as citações a especulações sobre o status do visto do príncipe Harry não são suficientes para atender ao padrão”, com relação à aceleração do processo de liberação dos arquivos.
O príncipe Harry confessou, no livro publicado em janeiro deste ano, ter usado cocaína, fumado maconha e experimentado cogumelos mágicos. Na obra, ele se abriu a respeito do uso de cocaína na adolescência e, enquanto na universidade, a transição de tabaco para maconha, além da experiência com os cogumelos em viagem aos EUA.
“Eu estava disposto a beber, estava disposto a usar drogas”, afirmou. “Eu estava disposto a tentar fazer as coisas que me fizessem sentir menos como eu estava me sentindo.”
Maria Clara Ibiapina (sob supervisão)