Assistente virtual inclui corretor gramatical e ortográfico, além de avaliar critérios de coesão, coerência e argumentação
Alunos do ensino fundamental e médio da rede pública do estado de São Paulo e seus professores terão uma assistente virtual, no ano letivo de 2024, para auxiliar a correção de redação na plataforma criada pela Seduc-SP (Secretaria de Educação de São Paulo), a Redação Paulista.
Mais de 2,4 milhões de estudantes utilizaram a ferramenta desde sua implementação, em agosto de 2023. Ao todo, foram mais de 3,5 milhões de textos submetidos na plataforma.
Com a inteligência artificial, os textos são revisados pela plataforma, com apontamentos do corretor ortográfico e gramatical. Os alunos devem, desta forma, reescrever a redação e alterar os erros. Somente após as edições o texto é enviado ao professor para a correção final.
Ao receber o texto, o professor visualiza os apontamentos da plataforma e se o aluno seguiu as indicações, e a nota final é dada.
Antes, os alunos mandavam redação na plataforma para os professores corrigirem diretamente.
A ferramenta é destinada aos alunos do 6º ano do fundamental até o 3º ano do médio, que desejam treinar as habilidades de escrita e leitura.
Seu objetivo, segundo o secretário da educação de SP, Renato Feder, é para que os estudantes da rede pública conseguirem praticar cada vez mais a escrita — para aqueles que tem acesso a um computador e rede de internet em casa —, e assim como desempenhar melhor no Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) e no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).
