Hacker atrasa distribuição de professores substitutos da rede pública

O caso ocorreu na quarta-feira (16/2). O invasor teria notificado a desistência de 200 dos 1.248 professores substitutos que foram contratados

 

Um ataque hacker ao sistema da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) atrapalhou a distribuição de professores em 55 escolas da rede pública, em Ceilândia. A invasão aconteceu na quarta-feira (16/2), mas a pasta só divulgou os detalhes do ocorrido na quinta-feira (17/2) e informando que a situação foi contida.

De acordo com a SEEDF, os hackers teriam invadido o sistema entre 9h e 10h30 da quarta-feira (16/2) e notificado a desistência de 200 dos 1.248 professores substitutos que foram contratados pela Coordenação Regional de Ensino de Ceilândia. A nota destacou que “uma vez assinalada a desistência, o sistema cancela a designação do professor para a escola e convoca um outro que tenha passado no processo seletivo simplificado”.

Ainda segundo a pasta, a notificação do problema foi feita por um usuário que utilizou as senhas de duas servidoras da Regional de Ceilândia. “O ataque foi percebido quando alguns professores entraram em contato com a Regional de Ensino dizendo terem sido notificados por e-mail de que haviam desistido da vaga. Eles avisaram que não desistiram e estavam prontos para assumir as turmas para as quais haviam sido designados”, disse o comunicado.

De acordo com a subsecretária de Gestão de Pessoas da Secretaria de Educação, Ana Paula Aguiar, todo esse imbróglio causou grande constrangimento. “Os diretores das escolas, que não sabiam do ataque, visualizam a notificação da desistência no sistema e achavam que não tinha professor”, afirmou Ana Paula.

A subsecretária também comentou que já foi registrado um boletim de ocorrência na Delegacia de Crimes Cibernéticos e o caso está sendo investigado sob sigilo. “Ainda estamos aguardando a apuração, tanto da delegacia quanto do setor de tecnologia do GDF. Ainda não foi identificado de onde partiu o ataque e qual seria a motivação”, disse Aguiar.

Apesar do ocorrido, a subsecretária afirmou que as aulas das 55 escolas estão ocorrendo normalmente. “O ataque atrasou um pouco a contratação dos professores de Ceilândia, mas não atrapalhou as aulas. A equipe da SEEDF está trabalhando desde ontem para reverter a situação dos contratos e a previsão é que tudo se normalize até o fim desta quinta-feira (17/2)”, concluiu Ana Paula.

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