Ondas ígneas da estrela dificultam a mensuração. No entanto, estudo recém-publicado adotou método mais preciso
Segundo estudo ainda não revisado, mas publicado em 17 de outubro no banco de dados de pré-impressão de física arXiv, o sol é um pouco menor do que imaginávamos. Nossa estrela-mãe possui um raio de aproximadamente 695.780 km, em detrimento aos 695.990 km estimados anteriormente.
Conforme reportado pelo site Space.com, a diferença ocorre porque, a princípio, os pesquisadores costumavam calcular essas dimensões por meio de eclipses solares totais — que facilitava o vislumbre da atmosfera externa da estrela.
No entanto, a coroa solar está em constante movimento, o que interfere na superfície e no volume da estrela. Sendo assim, ainda na década de 1990, os acadêmicos começaram adotar medidas a partir de oscilações provocadas pelas ondas ígneas de plasma produzidas pelo corpo celeste, conhecidas como modos F.
Sol pode ser menor do que pensávamos
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À época, eles já previram que o sol era algo entre 0,03% e 0,07% menor do que pensavam, o que foi confirmado pelo estudo em questão.
A diferença de um número para o outro pode ser ínfima, mas permite uma análise mais precisa da composição química e da estrutura básica de nossa estrela, conforme explicou Douglas Gough, astrofísico da Universidade de Cambridge, em entrevista ao site New Scientist.