Com medo da verdade, a Defesa dos EUA impõe sigilo sobre vídeo onde o OVNI registrado é apenas um balão

Deputado que teve acesso à gravação afirma que relatório do órgão está incompleto; objeto foi visto em janeiro

 

Após repercussão de um fenômeno anômalo não identificado (UAP), popularmente conhecidos como objetos voadores não identificados (OVNIs), na base aérea de Eglin, na Flórida, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos divulgou, em 24 de abril, a conclusão de que o objeto avistado em 26 de janeiro se tratava de um balão. A resposta, no entanto, não convenceu especialistas, que apontam contradição do órgão. Isso porque, em março, a pasta negou pedido do engenheiro de software Abbas Michael Dharamsey por entender que as imagens eram uma questão de “interesse de defesa nacional”.

O deputado do partido Republicano Matt Gaetz, no entanto, obteve acesso ao conteúdo. Em fala durante audiência pública sobre os objetos voadores não identificados no Congresso norte-americano, o congressista afirmou que objeto “não poderia ser algo feito pelo homem”.

Na última sexta-feira (26/3), após publicação do Departamento de Defesa, o republicano criticou o relatório e acusou a Força Aérea de tentar impedi-lo de obter informações. “No ano passado, quando tentei receber instruções da tripulação que testemunhou o UAP na Base Aérea de Eglin, a Força Aérea tentou me bloquear. Este relatório da AARO está incompleto e não reflete todas as informações que me foram mostradas. Acredito que todas as informações sobre o avistamento deveriam ser divulgadas ao público, incluindo fotos do piloto e assinaturas de radar”, escreveu.

Outra incongruência foi apontada pelo jornalista investigativo Ross Coulthart. No e-mail em resposta ao pedido de Abbas Michael Dharamsey, a Força Aérea afirmou que o vídeo do objeto deveria ser mantido em sigilo. No entanto, no relatório de 24 de abril, o órgão afirmou que não havia vídeo nenhum, apenas duas imagens. “O piloto não pôde gravar vídeo do evento porque o equipamento de gravação de vídeo da aeronave estava inoperante antes e durante o voo da aeronave”, alega a declaração.

Além do suposto balão, foram registrados mais três objetos desconhecidos na mesma ocasião em Eglin, conforme divulgou a Força Aérea.

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