A NASA pretende agora visitar o Sol com uma sonda Solar Parker em uma missão inovadora

Em um feito comparável ao pouso lunar de 1969, a sonda solar Parker da NASA realizará uma aproximação inédita à estrela em dezembro de 2024.

 

A exploração espacial está prestes a vivenciar um marco revolucionário. A NASA tem se preparado para uma missão sem precedentes: a sonda Parker Solar Probe, lançada em agosto de 2018, tem como destino o Sol.

O evento, agendado para 24 de dezembro de 2024, promete ser uma jornada histórica, comparável à primeira aterrissagem na Lua em 1969.

Velocidade recorde e proximidade impressionante

Ao orbitar nosso astro rei, a sonda atingirá velocidades astronômicas, aproximadamente 195 quilômetros por segundo. Isso equivale a um trajeto de Nova York a Londres em menos de meio minuto!

A proximidade com a estrela também é notável: Parker passará a meros 6,1 milhões de quilômetros da superfície solar. Para contextualizar, isso é apenas 4% da distância total entre o Sol e a Terra.

Desafios e estratégias da missão

Ao se aproximar do periélio, o ponto mais próximo do Sol em sua órbita, a sonda será submetida a temperaturas extremas, em cerca de 1.400 ºC. Para proteger seus instrumentos, o item foi equipado com um robusto escudo térmico.

Tal manobra vai possibilitar que a Parker colete dados cruciais sobre o ambiente solar, uma façanha que ampliará significativamente nosso entendimento sobre o Sol.

O principal objetivo dessa missão é investigar a coroa solar, a atmosfera externa do Sol. Os cientistas estão particularmente interessados em entender por que a coroa é muito mais quente que a superfície da estrela.

Espera-se que a sonda ofereça novas perspectivas a respeito desse paradoxo, além de informações mais apuradas sobre o vento solar e o clima espacial.

Os dados têm implicações diretas para a proteção de redes de comunicação e eletricidade na Terra, bem como para a segurança dos astronautas.

Impacto na exploração espacial futura

Nour Raouafi, cientista-chefe do projeto, destaca a magnitude da missão. A jornada da Parker não só representa um avanço científico, mas também prepara o caminho para futuras explorações espaciais, inclusive a proposta de uma presença humana permanente na Lua.

Nicky Fox, chefe de ciência da NASA, reforça a importância dos dados coletados, ao destacar que podem revelar fenômenos até então desconhecidos.

 

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