A Nasa divulgou a “árvore de Natal” feita de estrelas distante 2,5 mil anos-luz da Terra

Trata-se de um aglomerado de estrelas jovens, com idades entre um e cinco milhões de anos na Via Láctea, sendo maiores e menores que o Sol

 

A Nasa divulgou, na terça-feira (19/12), a imagem de uma “árvore de Natal” cósmica que está 2,5 mil anos-luz distante da Terra. Trata-se  de um aglomerado de estrelas jovens, com idades entre um e cinco milhões de anos na Via Láctea. O tamanho desses corpos celestes varia entre um décimo da massa do Sol até sete massas solares.

A divulgação da imagem pela Nasa foi uma forma de celebração do Natal. “Estamos comemorando as festas de fim de ano com uma nova imagem do ‘Aglomerado de Árvores de Natal’, completo com luzes piscando. Boas festas, fãs do espaço”, disse a agência.

“Esta nova imagem composta aumenta a semelhança com uma árvore de Natal através de opções de cor e rotação. As luzes azul e branca são estrelas jovens que emitem raios X detectados pelo Observatório de Raios X Chandra da Nasa. Dados ópticos do telescópio WIYN, de 0,9 metros da National Science Foundation em Kitt Peak, mostram gás na nebulosa em verde, correspondendo às ‘agulhas de pinheiro’ da árvore, e dados infravermelhos do Two Micron All Sky Survey mostram estrelas de primeiro plano e de fundo em branco”, explica a Nasa.

Segundo a agência espacial norte-americana, estrelas jovens são voláteis e sofrem fortes explosões de raios X e outros tipos de variações observadas em diferentes tipos de luz. A Nasa também compartilhou um vídeo em que ilustra essas variações, utilizando pontos de luz azuis que piscam. “As variações coordenadas e piscantes mostradas nesta animação, no entanto, são artificiais, para enfatizar a localização das estrelas vistas nos raios X e destacar a semelhança deste objeto com uma árvore de Natal. Na realidade as variações das estrelas não estão sincronizadas”, detalha.

“As variações observadas pelo Observatório Chandra e outros telescópios são causadas por diversos processos diferentes. Algumas delas estão relacionadas com atividades que envolvem campos magnéticos, incluindo erupções como as sofridas pelo Sol — mas muito mais poderosas — e pontos quentes e regiões escuras nas superfícies das estrelas que entram e saem de vista à medida que as estrelas giram. Também pode haver alterações na espessura do gás que obscurece as estrelas e alterações na quantidade de material que ainda cai sobre as estrelas a partir dos discos de gás circundantes”, acrescenta a Nasa.

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