Tutor precisa ficar atento quando for passear com os pets

 

Medidas preventivas podem garantir a proteção e evitar acidentes envolvendo animais soltos

 

Texto: Sérgio Dias

Fotos: Pixabay

Ser um tutor de pet vai muito além de proporcionar bem-estar aos amigos de quatro patas durante os passeios pela rua e parques, mas passa também por se atentar com a sua segurança e o respeito pelo direito de ir e vir da comunidade, para dessa forma evitar uma série de transtornos e acidentes.

Pensando nisso, na coluna dessa semana vamos dar algumas dicas de como esses passeios com cães e gatos podem ser seguros com medidas preventivas, para garantir a proteção e evitar acidentes envolvendo animais soltos nas ruas.

“Ao abrir o portão de casa ou permitir que gatos vivam dentro e fora de casa, os proprietários devem estar cientes dos riscos aos quais esses animais estão expostos”, destaca Bruno Alvarenga, professor de Medicina Veterinária do CEUB – Centro Universitário de Brasília.

Gato no jardim

Descrição gerada automaticamente

O professor aponta que o local apropriado para animais de estimação é dentro de casa e, quando fora dela, é fundamental que estejam sob contenção ou controle adequado por parte de seus donos.

Animais que têm acesso à rua podem enfrentar diversos perigos, como doenças, envenenamentos, brigas com outros animais e até mesmo atropelamentos.

No caso de animais mais ariscos, medrosos e propensos a fugir durante os passeios, Alvarenga sugere que seja feito um processo de condicionamento gradual com o pet.

“É importante que os animais se acostumem com coleira e guia aos poucos, começando dentro de casa e progredindo para ambientes externos com menos tráfego de carros e outros animais. O condicionamento positivo e o treinamento são métodos eficazes e importantes para criar animais bem-comportados e seguros em ambientes externos”, diz o professor.

Para garantir a segurança do animal e dos pedestres, é obrigatório o uso de guia em todos os passeios com cães. Animais de grande porte, que têm potencial para causar lesões, devem também utilizar focinheira, mesmo que sejam adestrados e obedientes.

O tutor nunca deve presumir que tem controle total sobre as ações de um animal, já que suas capacidades cognitivas são inferiores às dos humanos, portanto surpresas indesejáveis podem sempre acontecer e é preciso se prevenir.

Outro alerta importante é com a possibilidade de interações indesejadas entre cães não castrados e cadelas no cio, bem como a reação de cães a barulhos e situações inesperadas, que podem levar a acidentes e conflitos.

“Nem todas as pessoas gostam de cães e gatos, alguns têm medo. Aproximações inadequadas podem levar a reações violentas e extremas, como chutes, resultando em ferimentos nos animais”, finaliza Alvarenga. Lembramos também que o tutor pode ser responsabilizado pelos danos que eventualmente seus pets causem pelo caminho.

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