Janeiro Branco: Especialista aponta sobre impactos das dores crônicas no bem-estar emocional

Ansiedade e depressão:
consequências silenciosas da dor persistente.

Nem todos sabem, mas as dores persistentes tem papel fundamental para a saúde das nossas emoções. O fato é que com dor ninguém é feliz. As dores crônicas, como as causadas pela fibromialgia, vão além do impacto físico. Elas frequentemente afetam a saúde mental, contribuindo para quadros de ansiedade, depressão e até mesmo isolamento social. Isso acontece porque a dor persistente pode gerar frustrações, ansiedade, sensação de impotência e dificuldades para realizar tarefas do dia a dia, prejudicando a qualidade de vida. Para lidar com esses desafios, é fundamental identificar precocemente os sinais de sofrimento emocional e buscar estratégias que ajudem a promover o bem-estar. Dr. Carlos Gropen aponta tratamentos que vão ajudar para o alívio da dor:
“A psicoterapia é uma ferramenta indispensável nesse processo. Além de auxiliar no entendimento das emoções geradas pela dor, ela ajuda os pacientes a desenvolverem habilidades para gerenciar pensamentos negativos, melhorar a resiliência emocional e encontrar formas de enfrentamento que promovam o equilíbrio entre corpo e mente”. Estudos mostram que a psicoterapia é eficaz na redução da percepção de dor, fortalecendo a capacidade do indivíduo de lidar com as adversidades.

Outro ponto importante é o papel da rede de apoio. “Familiares e amigos desempenham papel essencial no manejo da dor, oferecendo suporte emocional, amor, cuidados, encorajamento e compreensão. Estar cercado por pessoas que entendam as dificuldades enfrentadas ajuda a aliviar o estresse e reforça a importância de manter um método de tratamento indicado pelo especialista. A empatia do entorno cria um ambiente seguro para o paciente compartilhar suas dores, promovendo uma recuperação mais completa”, diz Dr. Carlos.

Por isso, é fundamental abordar as dores crônicas com uma visão ampla, que integre o cuidado físico e emocional, reconhecendo a importância de um suporte terapêutico e relacional para alcançar uma vida com mais equilíbrio e qualidade.

Fonte: Dr. Carlos Gropen é especialista em Clínica Médica, Dor e Medicina Física e Reabilitação. É presidente da Sociedade de Estudos da Dor do Distrito Federal (SED-DF), membro da Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação (ABMPR) e filiado à Associação Americana de Medicina Regenerativa (AARM). Fundador do Grupo de Terapêutica da Dor do Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB) desde 2007, também coordena o comitê de hipermobilidade da Associação Brasileira de Dor.

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