Ofício encaminhado ao Executivo local pede informações sobre critérios adotados para a escolha dos setores que tiveram funcionamento flexibilizado durante a pandemia
O decreto distrital mais recente que flexibilizou medidas de restrição para alguns setores da economia, assinado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) na quinta-feira (9/4), ainda provoca polêmica.
Nesta terça-feira (14/4), integrantes de uma força-tarefa do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) enviaram ao Executivo local um ofício com questionamentos sobre a decisão. O grupo, composto por um procurador e promotores, acompanha as ações de combate ao novo coronavírus no DF.
O ofício do MPDFT leva em conta diferentes decretos que liberaram o funcionamento de lojas de móveis e eletroeletrônicos, atividades do Sistema S, além das feiras permanentes. A força-tarefa questiona, por exemplo, quais foram as razões para manter aberta toda a cadeia do segmento de automotores e de empresas de construção civil, bem como o que as diferencia de outros ramos que, à época da edição das normas, permaneceram fechados.
“Todo o planejamento foi feito há um mês, quando teve início o enfrentamento da Covid-19. Portanto, as ações estão sendo executadas no tempo previsto. De acordo com o secretário de Economia André Clemente, a qualquer momento, o GDF pode voltar atrás e suspender as atividades, caso venham causar algum risco à população”, afirma o Executivo local em nota.