Alvo de operação da Polícia Civil no DF, grupo criminoso agia com extrema violência, especialmente na região do Altiplano Leste
Alvo de uma operação da Polícia Civil do DF (PCDF) deflagrada nesta terça-feira (17/12/2019), a organização criminosa que parcelava e vendia chácaras em terras públicas por R$ 500 mil agia com extrema violência. De acordo com os investigadores, os grileiros chegaram a colocar fogo em barraco de moradores e expulsá-los para vender os terrenos para outras pessoas. O pagamento, em muitos casos, era feito com carros de luxo e salas comerciais.
“Eles chegaram incendiar o barraco de uma pessoa para expulsá-la e o fogo acabou se alastrando, queimando a mata que estava ao redor da região”, afirmou a delegada Mariana Almeida, da Delegacia Especial de Combate à Ocupação Irregular do Solo e aos Crimes contra a Ordem Urbanística e o Meio Ambiente (Dema), unidade da PCDF que comandou a operação.
A Operação Beirute foi deflagrada para cumprir 29 mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão. Oito pessoas foram detidas até o começo da tarde desta terça-feira (17/12/2019), sendo duas delas por posse ilegal de arma de fogo. Outras duas ainda estão foragidas.
Um dos integrantes foi preso em flagrante após o Carnaval deste ano. O topógrafo escolhia áreas nobres, perto de condomínios passíveis de regularização, que poderiam ser valorizadas no futuro. Depois, os lotes eram vendidos pelos criminosos. “Para tentar dar aparência de legalidade ao negócio, eles falsificam a cadeia dominial de seção do direito, utilizando cartórios do Entorno (especialmente de Planaltina de Goiás), laranjas e até mesmo nomes de pessoas que já faleceram”, destacou a delegada.
A maioria dos mandados foi expedida pela 1ª Vara Criminal do Paranoá e cumprida nas regiões do Plano Piloto, Paranoá, Gama, Lago Sul, Recanto das Emas, Varjão do Torto, de Sobradinho, Santa Maria, Arniqueiras, Planaltina e Vicente Pires.
Batizada de Beirute, a operação faz parte de uma série de ações que serão desencadeadas pela Dema neste fim de ano, época em que as ocupações irregulares, historicamente, tendem a aumentar.
“A gente pede que a população tenha a dimensão da gravidade desse crime. Porque não afeta apenas aqueles que estão envolvidos diretamente, mas todos, já que a ocupação desordenada traz problemas como a falta de captação de água, o que ocasiona enchentes, além da falta de saneamento básico”, ressaltou a delegada Mariana Almeida.
Os criminosos agiam especialmente na região do Altiplano Leste, no Lago Sul, onde há casas de alvenaria e de alto padrão.
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