Com mais de 55 mil embarcações inscritas, Brasília ocupa o quarto lugar no ranking de maior frota náutica do Brasil e é um dos principais pontos de turismo náutico do país, o que pode ter uma explicação: o Lago Paranoá, que com 80km e se tornou o maior lago artificial urbano da América Latina.
Segundo dados da Marinha, o número de inscrições e registros de embarcações no Distrito Federal, junto à Capitania Fluvial de Brasília, diminuiu entre os anos de 2021 e 2022. Ao todo, 1.021 novas embarcações foram registradas no ano de 2021. Em 2022, foram 586. Uma redução de pouco mais de 57%.
Mesmo assim, o número de acidentes aumentou em 50%. Segundo a Marinha, foram registrados cinco acidentes em 2021 e dez em 2022. O dado acende um alerta, principalmente quando o assunto é a segurança dos passageiros e da embarcação.
Sandro César de Alarcão, diretor executivo e sócio administrativo da Seguros do Brasil, explica que as empresas que prestam serviços de turismo náutico precisam estar atentas aos serviços de proteção e segurança oferecidos aos clientes. “Uma das formas de proteger a embarcação e os passageiros é por meio do Seguro Náutico, modalidade semelhante ao seguro automotivo, capaz de garantir a proteção dos passageiros e da embarcação em casos de imprevistos como furto, roubo ou danos e em caso de acidentes”, alerta.
Em média, o seguro de uma embarcação nova chega a aproximadamente 1% a 2% do valor total do barco, a depender do material do casco, região onde o mesmo navega, o tipo de embarcação, seu tamanho, ano de fabricação e outros detalhes, que serão todos discutidos e alinhados com a seguradora. Em caso de acidentes, os sinistros devem ser comunicados à seguradora, mas antes disso é necessário tomar as primeiras providências como reboque da embarcação e socorro dos ocupantes.
“O primeiro passo neste caso é retirar todos que estão a bordo, preservando as vidas ali presentes e salvar a embarcação. Esta é uma obrigação do proprietário. Isso significa que o dono deve se esforçar para salvar a embarcação, evitando o naufrágio. Logo em seguida, o responsável pela embarcação deve acionar os serviços de emergência necessários e o corretor de seguros deve ser comunicado sobre o ocorrido”, explica o especialista.
Para evitar acidentes, o comandante precisa estar atento a algumas regras, como por exemplo, manter distância mínima dos banhistas e da orla; Conduzir a embarcação com uma velocidade segura; Fazer manutenções preventivas; Ficar atento à previsão do tempo e calcular o combustível. Além disso, as autoridades ressaltam a importância de carregar dentro da embarcação extintores de incêndio, materiais de emergência e resgate, coletes, bóias e todos os documentos, tanto da embarcação, quanto do capitão responsável pelo passeio.
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