Elas Que Tecem traz a arte do Knooking para pessoas em vulnerabilidade social
Ministrado pela artesã Soraia Lima, o projeto Elas Que Tecem pretende fortalecer a cultura da técnica artesanal e contribuir para a mudança socioeconômica de 85 mulheres. O material produzido, durante as 8 semanas de aula, de 21 de março a 11 de maio, será apresentado em um evento expositivo a acontecer em junho.
Com um constante movimento de vai e vem, a técnica do Knooking se dá pela fusão entre tricô e crochê e está diretamente inserida num contexto da valorização humana e cultura popular.
É do artesanato produzido pelas mãos das mulheres, moradoras das Regiões Administrativas do Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II e Estrutural, que as narrativas das histórias de cada uma são contadas.
Soraia, idealizadora do Bendito Fio, é referência da técnica no país e reforça a importância para mulheres poderem se expressar, fazer as próprias peças e ter autonomia com o seu trabalho “o objetivo da oficina é trazer a possibilidade de resgate da autoestima, promoção da saúde mental e física, além de fomentar a cultura local”.
A Maria do Socorro, que já faz crochê há mais de 20 anos, confessou que a primeira aula já superou as expectativas dela e de suas colegas. “Eu amo fazer artesanato e eu estou agradecida por tudo. Estou cheia de expectativas e sei que vou superar muito mais “.
Os locais do curso são Instituto Proeza, no Recanto das Emas, e Centro de Convivência Superar, na Estrutural. Ao todo, o projeto, realizado com fomento do FAC – Fundo de Apoio à Cultura do DF, vai atender 85 mulheres em situação de vulnerabilidade, sendo 10 surdas. Para a seleção dessas mulheres, o Elas Que Tecem contou com os apoios da CUFA DF e do Instituto Proesa.
Serviço:
Locais: Instituto Proeza, no Recanto das Emas, e no Centro de Convivência Superar, na Estrutural.
Contato: @benditofio.soraia no Instagram
