Julieta Hernández estava no Brasil há 8 anos. Ela fazia parte de um grupo de cicloviajantes e pedalava por diversos estados do país fazendo apresentações circenses.
Um crime com requintes de crueldade. Foi desta forma que o juiz Laossy Amorim, da Comarca de Presidente Figueiredo, descreveu o assassinato da artista venezuelana Julieta Ines Hernández Martinez, de 38 anos. Ela que se definia nas redes sociais como migrante nômade, palhaça e cicloviajante, tinha o Amazonas como rota para chegar até a Venezuela, mas foi roubada, estuprada e teve o corpo queimado antes de ser morta no interior do estado.
Segundo a Polícia Civil, toda essa brutalidade foi cometida por Thiago Agles da Silva e de Deliomara dos Anjos Santos, que confessaram o crime e tiveram a prisão preventiva decretada pela justiça. O casal vivia de favor no refúgio onde Julieta se hospedou.
Thiago e Deliomara devem responder por latrocínio, estupro e ocultação de cadáver, segundo o delegado responsável pelo caso.
Julieta estava no Brasil há 8 anos. Ela fazia parte grupo do “Pé Vermêi” e pedalava por diversos estados do país fazendo apresentações circenses.
A preocupação de amigos de Julieta, que vivem no Brasil, foi fundamental para polícia solucionar o caso. Eles perceberam que a artista venezuelana deixou de mandar notícias e registraram um Boletim de Ocorrência (BO) relatando o desaparecimento dela. Entenda mais abaixo.
O desaparecimento e investigações
Artista venezuelana desaparecida — Foto: Divulgação/redes sociais