No dia 23 de maio de 2008 o transporte alternativo em Brasília deixou de circular. Segundo Antonio Roberto, presidente da Associação do Transporte Público Complementar do DF e Entorno, “foi uma decisão política para atender aos interesses do monopólio do transporte coletivo, representado por apenas 5 empresas”.
Depois de 12 anos sem o serviço, a expectativa da Associação é que até o final do ano o governador Ibaneis Rocha (MDB) autorize o retorno das vans para reforçar o sistema público de transporte. “O governador firmou o compromisso conosco de que até o final do ano será lançado o Edital de licitação. Confiamos na palavra dele”, afirma Antonio Roberto.
Segundo presidente da Associação, a reivindicação é que o sistema retorne com as 691 vans que operavam 12 anos atrás. “Vamos fazer a rota circular, ligando as cidades satélites. O metrô é a cabeça. Os coletivos o coração e as vans as artérias”, comparou.
Uma das principais reivindicações dos usuários será possibilitada pelo transporte alternativo, segundo Antonio. “Vamos diminuir o tempo de locomoção. As pessoas terão mais tempo para ficar em casa”.
Sobre a crítica em relação à qualidade do serviço, assegura que, com o uso das novas tecnologias, será possível resolver esse problema. “Antes não tínhamos GPS, câmeras e outros instrumentos que a informática nos oferece hoje. Dessa forma o serviço poderá ser fiscalizado pelas autoridades, garantindo assim um atendimento de qualidade aos usuários”.
O presidente da Associação assegura que o retorno do transporte alternativo vai gerar a criação de 3.500 empregos diretos e indiretos. “Além dos motoristas teremos serviços de borracharia, oficina, pintura, lanternagem e vários outros”, finaliza.
Nas paradas de ônibus os usuários comemoram o possível retorno das vans.
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