Saúde das crianças: a importância do uropediatra

Infecções, malformações e fimose estão entre os principais distúrbios que acometem os pequenos. Aos 3 anos é indicada a primeira visita ao médico urologista

 

No mês das crianças, vale lembrar dos cuidados em relação à saúde da garotada. Doenças relacionadas ao trato urinário não são exclusivas aos adultos. As crianças também estão sujeitas a infecções, inflamações e disfunções, tratadas pelo urologista. O que muitos não sabem, é que acompanhar o aparelho gênito-urinário, por um especialista uropediatra, é essencial, inclusive, para evitar problemas futuros.

A consulta com o especialista faz parte da avaliação pediátrica de rotina e começa ao nascimento. Ainda na sala de parto, é feito o exame da genitália masculina e feminina, em busca de alterações ou imperfeições. De acordo com o médico uropediatra do Hospital Urológico de Brasília, Dr. Guilherme Coaracy, nessa fase precoce, somente é recomendada avaliação especializada em caso de algum achado anormal pelo pediatra. “Se tudo corre bem com a criança, recomenda-se uma primeira visita ao urologista em meninos, aproximadamente, aos três anos de idade, momento em que a criança larga as fraldas. Avaliamos a presença de fimose – incapacidade ou dificuldade parcial de expor a glande (cabeça do pênis) -, ou de distúrbios do armazenamento e do esvaziamento da bexiga, além de dar orientações aos pais e aos garotos sobre higiene local”, explica.

Segundo o médico, a avaliação urológica de rotina, em meninas, não é necessária, mas é preciso ter atenção, pois elas também podem sofrer de alteração do trato urinário que podem levar a infecções ou a distúrbios miccionais. Já os meninos, devem realizar também avaliações em outros dois momentos: aos 10 anos (início da puberdade) e aos 16 ou 17 anos – com a preparação para o início da vida adulta. O especialista destaca que os motivos são diferentes. No período pré-púbere, é avaliado o desenvolvimento genital. Geralmente, também são corrigidos os hábitos de higiene, já que, segundo Dr. Guilherme, muitos, nessa idade, já não permitem mais o acompanhamento dos pais.

“Orientamos ainda, os pais ou responsáveis e pré-adolescentes, sobre alterações que vão ocorrer no corpo dos meninos, e sobre a torção testicular, quando um dos testículos gira em torno do seu próprio eixo e compromete a sua vascularização”, explica. Já na adolescência, o foco é a vida sexual, principalmente sobre as prevenções de gravidez indesejada e de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)”, aponta.

Fimose

Uma das patologias mais conhecidas pelos pais de meninos é a fimose. Ela consiste na incapacidade ou dificuldade parcial de expor a glande (cabeça do pênis). “Quando a ponta do prepúcio exibe um anel estreito, inelástico, que impede a passagem da glande, se tem a fimose”, explica o especialista. Considerada fisiológica ao nascimento, de acordo com o Dr. Guilherme, estima-se que até os 3 anos, 90% das crianças já a tenham resolvido espontaneamente e, no final da adolescência, menos de 1% dos meninos permanecem com a alteração.

Ao contrário do que muitos acreditam a fimose não é uma condição genética. Ou seja, não há uma herança de pai e mãe para filho, e sim uma característica pessoal do menino ao nascimento.

 

Malformações

As crianças também podem sofrer de malformações no trato urinário que necessitam de atenção e, muitas delas, podem ocasionar em infecção urinária ou, até mesmo, insuficiência renal. Um exemplo comum é a criptorquidia, em meninos. Segundo Dr. Guilherme, ela é caracterizada pela ausência de testículo em uma ou ambas as bolsas testiculares e é identificada, geralmente, ao nascimento. “O menino que nasce com o testículo fora da bolsa, precisa passar por uma cirurgia para abaixamento do testículo e fixação deste na bolsa, preferencialmente próximo a um ano de idade. Quanto mais tarde, maior os riscos de infertilidade e menor a possibilidade de sucesso na cirurgia”, explica o médico.

 

O Hospital Urológico de Brasília

Há 30 anos, o Hospital Urológico de Brasília se dedica a diagnosticar, tratar e acompanhar pacientes com distúrbios urológicos. Com estrutura física e tecnologia avançada, o hospital foca em um atendimento seguro e humanizado, por meio de políticas preventivas e ações curativas. O HU oferece atendimento de urgência e emergência 24 horas, e oferece, num só espaço, toda a estrutura para exames, cirurgias e internação que o paciente precisar. Desde laboratório de análises clínicas e diagnóstico por imagem próprio (tomografia, ecografia e estudo urodinâmico), a um moderno centro cirúrgico, excelentes leitos de internação (apartamentos e enfermaria) e o serviço de atendimento ambulatorial.

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Hospital Urológico de Brasília

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