Saiba como escolher o azeite mais saudável para a sua dieta

O óleo pode fazer bem à saúde, mas é importante procurar aqueles com acidez mais baixa e consumir em pequenas quantidades por dia

 

Presente na rotina dos brasileiros, o azeite que tempera a salada pode ser benéfico à saúde, mas é preciso saber escolher. O melhor azeite é aquele que tem acidez de até 0,8%, chamado de azeite extravirgem. Isso acontece pois quanto menor a acidez, mais gorduras boas, melhor a qualidade nutricional e mais benefícios ele traz. O óleo é rico em gorduras que fazem bem ao coração e que ajudam a reduzir o colesterol alto.

Para identificar um bom azeite no supermercado é preciso conhecer os principais tipos e entender melhor as recomendações de uso e suas características.

Cinco dicas para escolher o azeite mais saudável

  1. Dê preferência para o azeite extravirgem: contém mais nutrientes e menor acidez. Quando não for possível, escolha o virgem.
  2. Escolha o azeite com acidez até 0,8%: quanto menor a acidez, mais puro e melhor a qualidade.
  3. Escolha o azeite puro, sem misturas com outros azeites ou óleos: essa informação pode ser encontrada nos ingredientes escritos no rótulo. Certifique-se de que o azeite não foi misturado com azeite refinado ou outros óleos (neste caso, a denominação é óleo composto).
  4. Pegue os azeites do fundo da prateleira, que ficam armazenados longe da iluminação: a exposição à luz e ao sol pode oxidar as gorduras monoinsaturadas e fazer com que o azeite perca qualidades nutricionais.
  5. Escolha os azeites de embalagem escura e de vidro: isso previne que a luz entre em contato com o óleo e faça ele perder as propriedades nutricionais.

Outra informação importante é acompanhar a fiscalização feita por órgãos, como o Inmetro ou Proteste, que avalia a qualidade de diferentes azeites disponíveis no mercado. Isso evita a compra de produtos adulterados ou com fraude.

O azeite lampante é um tipo de azeite não recomendado para o consumo, pois sua acidez é maior que 2,0%. Seu uso é comum como combustível em equipamentos de iluminação, mas algumas vezes pode ser utilizado, sem o tratamento adequado, em misturas com outros tipos de azeite.

Classificação dos tipos de azeite
O azeite é obtido a partir do fruto da oliveira, as azeitonas. Os tipos de azeite são diferenciados pelos mecanismos de extração, refino e temperaturas utilizadas para retirar o óleo das azeitonas.

Todos esses fatores interferem na quantidade de gorduras boas presentes no azeite e quanto mais gorduras boas, melhor a qualidade e menor a acidez. Desta forma, os azeites são classificados como:
Tipo de azeite de oliva Acidez (%) Principais diferenças Qualidade
Extravirgem Até 0,8 Preserva todos os nutrientes do azeite. É resultado da primeira prensagem das azeitonas, em temperatura controlada, sem passar por nenhum tipo de refino. ✭✭✭
Virgem Menor ou igual a 2,0 É obtido exclusivamente por processos físicos e mecânicos, em temperatura controlada, sem passar por nenhum tipo de refino. ✭✭
Único Menor ou igual a 1,0 É uma mistura de azeite de oliva refinado com azeite de oliva virgem ou extravirgem, possui menor qualidade.

Benefícios do azeite extravirgem
O consumo diário de azeite de oliva extravirgem reduz o colesterol ruim, protege o coração e as células, diminui a inflamação no corpo, reduz a pressão arterial, previne o envelhecimento precoce e doenças como infarto, câncer e diabetes tipo 2. Os benefícios estão associados à presença de gorduras monoinsaturadas, conhecidas como gorduras boas, de antioxidantes, de vitamina E e de substâncias anti-inflamatórias e estimulantes da saciedade.

Quantidade recomendada de azeite
A quantidade de azeite a ser consumida por dia é de uma colher de sobremesa, preferencialmente, utilizada como tempero para saladas, na finalização de pratos ou como substituto da manteiga e da margarina para passar no pão, evitando o aquecimento excessivo que pode alterar as propriedades saudáveis, reduzindo o teor de antioxidantes e a qualidade das gorduras monoinsaturadas.

Para cozinhar, prefira óleos saudáveis com maior quantidade de gordura saturada, como é o caso do óleo de coco, por exemplo. (Com informações do portal Tua Saúde.)

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