Relatório sobre fintechs na América Latina: revelados os ‘novos tangíveis’ bancários do setor

Pesquisa realizada com 300 tomadores de decisão de fintechs latino-americanas revela os ‘novos tangíveis’ do setor bancário, onde o valor futuro será criado.

A inclusão bancária representa uma oportunidade única para as fintechs na América Latina; setores de varejo e agrícola devem ser os principais beneficiados.
São Paulo/New York– “A inclusão financeira representa uma oportunidade singular para as fintechs na América Latina”, é o que afirmam 55,6% dos tomadores de decisão de fintechs, seguida pela “transformação digital de todo o setor” (30,0%) e “impulsionamento de empresas locais e startups” (12,5 %), de acordo com uma nova pesquisa publicada pela LendIt Fintech e LatAm Intersect PR.
A pesquisa, realizada com quase 300 profissionais de fintechs que operam na América Latina, revelou um consenso de que o setor de varejo é um dos mais beneficiados com a transformação das fintechs (segundo 59,7% dos entrevistados), seguido pela agricultura (12,5%) e Governo / serviços públicos (8,5% )
Os resultados também destacaram um claro consenso sobre as principais barreiras que o setor enfrenta; 54,2% dos entrevistados citaram “a ausência de um ambiente regulatório favorável” como uma das “duas principais” questões enfrentadas pelo setor, seguida pela “disponibilidade de pessoal/ talento adequado” (31,5%).
Joy Schwartz, presidente da LendIt Fintech descreveu as descobertas como uma visão única das particularidades e oportunidades do mercado latino-americano. “Estes resultados revelam os ‘novos tangíveis ‘ do setor; onde serão gerados valor e crescimento. A inclusão bancária, por exemplo, não é uma oportunidade limitada aos chamados bancos e instituições financeiras da próxima geração. Para 56,8% dos entrevistados do setor bancário “tradicional” B2C, esta é “uma oportunidade única”; certamente, o futuro dessas organizações será determinado por sua capacidade de se adaptar às mesmas “, disse Joy.
“A importância do setor agrícola – como revelado na pesquisa – é outro ponto importante. 21,3% dos entrevistados que atuam com gestão de fortunas citam o setor como o principal beneficiário da fintech, junto com 20,0% de banco/ finanças B2B, quase o dobro da taxa de todos os entrevistados (média) de 12,6%. Uma indicação clara de para onde as futuras oportunidades de investimento (e financiamento) serão direcionadas na região “, acrescentou.
Uma divergência de opinião em relação ao impacto das fintechs nas empresas locais e startups emerge da pesquisa: apenas 10,3% dos entrevistados B2C acreditam que as fintechs provavelmente poderiam beneficiar as empresas locais, em comparação com 30,0% de suas contrapartes B2B. “Isso provavelmente é um reflexo de suas respectivas prioridades – o B2B está obviamente vendo o potencial efeito multiplicador do varejo. No entanto, os dois setores estão claramente ligados – todo empresário (B2B) também é um cliente de varejo em potencial (B2C); e vice-versa. É nesta intersecção – entre a inclusão bancária e o crescimento econômico – que se encontram as oportunidades reais “.
Roger Darashah, sócio-fundador da LatAm Intersect PR, explica que os ‘novos tangíveis’ da região não seriam tanto sobre ativos físicos ou tradicionais, como uma rede de agências físicas ou marcas estabelecidas. “Mais de um terço dos entrevistados (37,5%) citaram a confiança como um requisito crucial para garantir a adoção do cliente de soluções fintech, enquanto 56% destacaram amigos e familiares como a principal fonte das mesmas. Isso resume perfeitamente o desafio e a oportunidade que as fintechs enfrentam na região; os ‘novos tangíveis’ do setor serão baseados tanto no nível de confiança das pessoas nas novas plataformas, no conforto com relação a questões como privacidade e segurança de dados, quanto na conformidade técnica ou mesmo regulatória no sentido formal “, afirmou.
Roger acrescentou que a confiança e a reputação não são meramente questões de serviço ao cliente, elas definem as novas relações da fintech com todas as partes interessadas, incluindo investidores, reguladores locais e também funcionários. “A falta de talentos foi citada como um ponto de preocupação para os entrevistados B2B (40% em comparação com uma média de todos os entrevistados de 31,5%), com disciplinas como análise de dados e tecnologia da nova era (big data, inteligência artificial, etc.) sendo particularmente em exigidas. A capacidade da Fintech de recrutar os melhores e mais brilhantes talentos também será determinada por sua reputação. Já sabemos a importância que a geração millenium e geração Z dão para o propósito e significado em seu trabalho. “Este é o tipo de ‘novos tangíveis’ que o setor terá que demonstrar, seja na busca por novos clientes, funcionários ou investidores na região”, observa.
Relatório completo sobre Fintechs na América Latina: ‘Novos tangíveis’ dos bancos estão disponíveis na íntegra no link:
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Sobre a LatAm Intersect PR
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