Quer ser um voluntário durante a pandemia? Veja como ajudar

Programa do GDF busca espalhar ações solidárias por todo o Distrito Federal

 

 

Em momentos complicados como o atual, a solidariedade precisa entra para o cotidiano como forma de ajudar muitas famílias que precisam de ajuda. Para oferecer auxílio, o programa Voluntariado em Ação vem espalhando solidariedade no Distrito Federal. O projeto começou em março de 2019 e já conta com mais de 26 mil cadastros. Graças aos brasilienses, o programa é atualmente a maior plataforma institucional de voluntários do Brasil, mas a contribuição não pode parar.
portal da ação concentra informações sobre os projetos e campanhas vinculadas ao programa Voluntariado em Ação, além de servir para o cadastramento de novos voluntários, órgãos ou entidades participantes e de acompanhamento de financiamentos e eventos. A  Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) oferece mais de 133 mil oportunidades e conta, no momento, com 437 projetos e ações em busca de voluntários e 97 campanhas de arrecadação ou de doação para diversas entidades.
A secretária de Justiça e Cidadania do GDF, Marcela Passamani, destaca a importância do projeto para a pasta. “É um orgulho e uma satisfação saber desses dados. Nós, da Secretaria de Justiça, trabalhamos muito para prestar um serviço de qualidade e com eficiência para a população do DF, a qual eu considero muito solidária”.
“Temos os dois lados: quem ajuda e quem é ajudado. O portal facilita para quem precisa de ajuda se cadastrar e pra quem quer ajudar também. Fazemos a ligação das competências e ligamos para a realização das ações”, salienta a secretária. O Voluntariado em Ação é gerido pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus).

Feedback e certificação

Para se cadastrar é preciso informar a sua disponibilidade de horários e dias da semana, as áreas onde deseja atuar e o público de interesse das ações nas quais gostaria de participar. Com esses dados, a Sejus traça um perfil do voluntário, cruzando as competências com as necessidades a serem atendidas por programas e campanhas do Voluntariado em Ação. Se houver compatibilidade, o voluntário recebe por e-mail a oportunidade para ver se está apto a contribuir.
Após concluir o trabalho, o voluntário realiza um feedback com seus participantes para retorno sobre o atendimento prestado. Os que desejarem podem participar do projeto mais de uma vez. O Sejus emite um certificado como bonificação para os contribuintes.
“O objetivo do trabalho após a ação é que todos sejam atendidos e fiquem satisfeitos, os atendidos e os voluntários. A valorização do voluntariado também é muito importante para nós, e por meio da certificação conseguimos um reconhecimento da pessoa que não tenha uma experiência prévia, que queira realmente fazer o bem na nossa cidade”, pontua Passamani.

Adote um Idoso

Devido à pandemia e o isolamento social, novos projetos solidários surgiram, como é o caso do Adote um Idoso, criado para que voluntários auxiliem pessoas acima de 60 anos de idade, grupo de risco da covid-19, em atividades do dia a dia como ir ao mercado e à farmácia, além de oferecer também companhia e atenção aos que, por exemplo, moram sozinhos.
Moradora de Águas Claras, Kelly Cortes participa de várias ações voluntárias e viu no Portal a oportunidade de continuar ajudando, mesmo na pandemia. Após se inscrever no programa Adote um Idoso, a psicóloga entrou em contato com Eci Nunes dos Santos, uma aposentada de 69 anos de idade que mora em seu prédio: “Me apresentei, começamos a conversar, ela gostou, foi receptiva e ficou muito feliz”.
O que começou como um trabalho de voluntariado se transformou em algo maior: um forte vínculo afetivo. “Já passou essa fase de ser somente voluntária, hoje criamos uma amizade e ela é alguém que eu quero bem, que minha filha conhece e convive”, conta Kelly. A aposentada Eci também demonstra gratidão pelo gesto: “É muito importante ter a presença da Kelly aqui comigo. A minha família vem de vez em quando, mas se eu preciso de algo mais rápido, eu aciono ela por estar aqui bem mais perto. Agora seremos amigas para sempre. Até meus filhos já estão ‘adotando’ ela como irmã”.
* Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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