Polícia analisa se amiga ajudou síndica suspeita de ordenar morte de morador

Priscilla de Oliveira e Leonardo Lima, supervisor de imagens do condomínio e amante da mulher, são investigados pela morte do empresário Carlos Eduardo Monttechiari na manhã do dia 1º de fevereiro

 

A síndica Priscilla de Oliveira e Leonardo Lima, supervisor de imagens do condomínio e amante dela, são suspeitos pela morte do empresário Carlos Eduardo Monttechiari na manhã de 1º de fevereiro. A polícia investiga a participação de outras pessoas depois que o homem teria mencionado sobre uma amiga da síndica que cedeu a arma usada no crime.

Carlos Eduardo foi baleado dentro do seu carro na Vila Kosmos, na Zona Norte. O empresário foi atingido no tórax e no abdômen e chegou a ser hospitalizado, mas morreu no dia seguinte.

De acordo com a 27ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro, evidências demonstram que a vítima descobriu fraudes no orçamento do condomínio feitas pela síndica. Além disso, Carlos chegou a marcar uma assembleia de moradores com a intenção de denunciar o caso. O valor desviado pela mulher pode chegar a R$ 800 mil.

Inicialmente, o caso foi tratado como uma tentativa de latrocínio, roubo seguido de morte. Entretanto, após depoimento de uma testemunha, com quem a vítima falava ao telefone no momento do crime, os agentes identificaram o possível autor.

O casal foi preso em março na Barra da Tijuca, Zona Oeste, depois que o carro do supervisor foi identificado como o mesmo utilizado no homicídio.

A investigação também trabalha com a hipótese de que o crime foi ordenado por Priscilla com o apoio da amiga citada por Leonardo, que teria confessado ser o autor durante depoimento à justiça.

Em entrevista ao G1, os advogados da síndica disseram: “Continuamos acreditando na inocência da Priscilla, pois até agora não há nenhum motivo plausível para o cometimento desse crime. Nenhuma fraude foi constatada na sua gestão, ela não teria o que temer. Acredito que o Leonardo sofre de algum distúrbio mental e iremos solicitar algumas diligências nesse sentido”.

A defesa do homem sustenta que ele teria sido incitado e se deixou levar pela grande preocupação da síndica em relação às acusações de fraude.

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