Operação coordenada pelo Ministério da Justiça visa coibir a divulgação de imagens que envolvem menores de idade com conotação sexual
Uma operação da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), coordenada pelo Ministério da Justiça, cumpre, nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (04/09/2019), sete mandados de busca e apreensão contra pessoas suspeitas de alimentarem um esquema criminoso de difusão de pornografia infanto-juvenil.
Desta vez, outros seis países também deflagraram a operação dentro de seus territórios. São eles: Estados Unidos, El Salvador, Chile, Equador, Panamá e Paraguai. Ao todo, são 105 alvos suspeitos.
Em 20 de outubro de 2017, o Ministério da Justiça deflagrou a primeira fase da Operação Luz na Infância. Na ocasião, as autoridades mobilizaram 1,1 mil agentes para cumprir mandados de busca e apreensão, em 24 estados e no DF.
A pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão; de 3 a 6 anos por compartilhar; e de 4 a 8 anos por produzir arquivos relacionados aos crimes de exploração sexual.
Na segunda fase da operação, em maio do ano passado, um agente socioeducativo de 47 anos e um professor, de 42, do ensino médio, ambos moradores de Valparaíso (GO) e lotados no Distrito Federal, foram presos.
Com eles, a Polícia Civil de Goiás encontrou farto material de pornografia infantil em pendrives, HDs externos, computadores e celulares. Já na terceira fase, em novembro do ano passado, a Operação Luz na Infância prendeu 43 pessoas acusadas de pedofilia, sendo duas no DF.