A situação inusitada não a impediu de dar a luz ao seu primeiro filho e hoje o bebê da jovem está prestes a completar dois meses de vida
A australiana Evelyn Miller, 31, tem útero didelfo, que consiste na existência de duas vaginas e dois sistemas reprodutivos. A situação inusitada não a impediu de dar a luz ao seu primeiro filho e hoje o bebê da jovem está prestes a completar dois meses de vida. “Só de olhar para ele e perceber que eu criei uma pequena pessoa, é realmente incrível”, conta.
Uma das dificuldade para a gravidez era que, com dois órgãos, os médicos ficavam preocupados com o espaço que o bebê teria para se desenvolver. Além disso, cada um dos úteros e ovários trabalha de uma forma, assim, ela não tinha controle de sua ovulação.
Outro problema era a contagem de espermas do parceiros da jovem mãe, que era baixa. O casal chegou a pensar em inseminação artificial, mas não foi necessário, pois em pouco tempo Evelyn descobriu a gestação.
Ela só descobriu que tem duas vaginas aos 20 anos, quando passou por um aborto. Apesar do diagnóstico tardio, ela conta em entrevista à revista Insider, que sentia diferenças no organismo como problemas com a menstruação.
A condição de Evelyn acontece em uma a cada 3 mil mulheres no mundo. A situação nem sempre acerta a fertilidade, mas propicia mãos-abertas espontâneos e bebês prematuros.
Evelyn explicou na entrevista que usava a vagina direita nas tentativas de engravidar. Seria muito perigoso se os dois úteros fossem fertilizados ao mesmo tempo.
Evelyn trabalhava vendendo conteúdo adulto no Only Fans, plataforma destinada a esse conteúdo e como profissional do sexo. Ela chegava até a dividir os órgãos ao trabalhar, usando a vagina esquerda com os clientes e a direita com os parceiros.
A barriga da jovem cresceu mais para um lado do que para o outro e, durante a gestação, ela foi ao médico duas vezes por semana, além do repouso necessário para gestações desse nível de risco.