Ministério da Educação anuncia retomada de 679 bolsas de pós-graduação

O objetivo do governo é atender programas com nota 4 da Capes

 

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou a liberação de mais 679 bolsas de pós-graduação – para mestrado, doutorado e pós-doutorado – que já estarão disponíveis a partir de segunda-feira (7/10). O objetivo, disse, é atender programas com nota 4 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). “O critério é a nota. Estávamos mantendo a nota 5. Mas com essa abordagem, conseguiremos atender mais Estados”, afirmou. Assim, lembrou ele, sobe para 3.861 a oferta de novas bolsas, em 23 dias – na semana passada foram desbloqueadas 3.182 vagas para cursos de pós-graduação. O número, no entanto, ainda está longe do total de cerca de 11 mil que foram congeladas nessa gestão.

Na avaliação do ministro, “não existem bolsas congeladas”. As que foram “canceladas” no início do ano, não voltarão mais. “Eram bolsas que os reitores poderiam dar para quem quisessem, sem prestar contas. Estavam ociosas. Elas nunca deveriam existir, porque não têm mérito. Não eram avaliadas há mais de 10 anos”, reforçou. De acordo com o ministro, o mérito e o impacto científico são os fatores determinantes para a concessão das bolsas. E esse novo desbloqueio só foi possível graças ao descontingenciamento de R$ 270 milhões para a Capes, do montante de R$ 1,990 bilhão do Ministério da Educação.
O orçamento da Capes para esse ano, segundo Anderson Ribeiro Correia, presidente do órgão, é de R$ 3,7 bilhões. O valor cai para R$ 3,3 bilhões, no ano que vem. “Para 2020, devido a ações do ministros junto ao Ministério da Economia, é possível que hajam ajuste para se chegar ao patarmar desse ano”, explicou Correia. O ministro aproveitou,então, a oportunidade, para fazer mais uma provocação a países que foram criticados pelo chefe do Executivo. “Tem perspectiva. Estamos correndo para liberar mais áreas. Não precisa viajar para Cuba ou para Paris. Podemos ter mais recursos. Óbvio, contando com a ajuda do ministro da Economia (Paulo Guedes)”, emendou.
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