Mãe e padrasto são presos por espancar crianças; vítimas estão no hospital

Os irmãos, de 1 ano e 11 meses e 3 anos, foram conduzidos ao hospital, onde estão internadas na unidade de terapia intensiva (UTI). Mãe e padrasto responderão por tortura e tentativa de homicídio

 

Mãe e padrasto foram presos pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), nesta terça-feira (6/7), acusados de agredir duas crianças, uma menina de 1 ano e 11 meses, e um menino de 3 anos. O casal foi detido em Cristalina — distante cerca de 133 km de distância de Brasília — e autuados por tortura e tentativa de homicídio. Os menores foram conduzidos ao Hospital de Base, no DF, onde estão internados na unidade de terapia intensiva (UTI).

O delegado responsável pelo caso, Juliano Campestrini, afirmou que a mãe, 26 anos, levou a filha a um hospital da região. À equipe médica, a mulher informou que a criança havia caído do carrinho de bebê e, por isso, estaria machucada. “Tendo em vista que as lesões que a menina apresentava não condiziam com quedas, iniciamos as diligências com a finalidade de entender a dinâmica do que poderia ter ocasionado os ferimentos”, detalhou.

A polícia esteve na casa da mulher na tentativa de encontrar algum objeto supostamente utilizado para cometer as agressões à menor. As investigações revelaram que a mãe e o padrasto da menina, 30 anos, usavam um chinelo para bater nas crianças. “Na prisão em flagrante do padrasto, ele estava calçando essa sandália e o solado condiz com as lesões. Isso vai ser objeto de prova policial para podermos comprovar de fato essa circunstância”, pontuou o delegado.

Agressões contra irmão

O segundo filho da acusada, 3 anos, foi localizado pela polícia e Conselho Tutelar na casa da mãe do padrasto. O menor também apresentava várias lesões pelo corpo, segundo a apuração policial.

Os investigadores fizeram buscas pelo padrasto, que estava foragido, mas conseguiram encontrá-lo escondido em uma casa no mesmo bairro, na Vila São João, onde ele mantinha uma casa. As crianças foram encaminhadas ao hospital e estão internadas na unidade de tratamento intensivo (UTI), sendo que uma delas está em estado gravíssimo.

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