Mãe e padrasto de Yasmim Sophia são indiciados pela morte da criança

Investigações apontam que bebê de 1 ano sofreu diversas lesões no corpo em períodos distintos. Laudo cadavérico indicou morte em decorrência de ação humana.

 

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) indiciou o casal suspeito de agredir e matar a própria filha, de 1 ano, em Samambaia. Inicialmente, a mãe, Cecília Boudox, 23 anos, e o padrasto Luís Lourenço, 21, informaram que Yasmim Sophia Moura Boudoux morreu após cair do berço. No entanto, os investigadores descartaram a hipótese.

Correio obteve informações do laudo cadavérico, que indicou que Yasmim Sophia sofreu diversas lesões no corpo em períodos distintos. A mãe da menina e o padrasto foram presos em 4 de maio e, agora, vão responder por homicídio qualificado. A pena é de 12 a 30 anos.

O crime

Yasmim morreu no fim da tarde de 13 de fevereiro. Inicialmente, a ocorrência foi registrada como acidente. A mãe não estava em casa e a menina foi atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas já estava sem vida. Aos policiais, o padrasto alegou que o filho de 2 anos da mulher teria tentado tirar a bebê do berço, quando ela caiu.

A investigação, no entanto, teve uma reviravolta após a constatação do laudo cadavérico, que indicou que a menina morreu em decorrência de ação humana. “A queda do berço não iria causar a morte da criança. Estamos investigando para saber se foi um homicídio ou maus-tratos que resultaram em morte. Mas a hipótese de acidente está totalmente descartada”, afirmou o delegado-chefe da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte), Rodrigo Larizzatti.

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