Livro organizado por Marcos Linhares e Adriana Kortlandt, “Mosaico do Negacionismo” apresenta temas que fazem parte não somente de discussões sérias, mas também dos achismos que assolam as mídias digitais.
Nesta quarta (27/10), das 18h30 às 21h30, no Carpe Diem Restaurante do Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília (CCBB), será lançado “Mosaico do Negacionismo” (Tagore Editora, 248 páginas, R$49,00). Organizado pela psicóloga Adriana Kortlandt e pelo jornalista Marcos Linhares, a obra é o primeiro volume de uma série que convidou profissionais de várias áreas para conversarem sobre como o fenômeno do negacionismo interage com seus campos de conhecimento.
Nesse volume de partida o livro conta com Ailton Krenak, Christian Dunker, Fauzi Mansur, Frei Betto, Iara Lemos, Lyndon de Araújo Santos, Mary Del Priore, Monja Coen, Muniz Sodré, Ricardo Galvão e Yvonne Bezerra de Mello. O projeto possui entrevistas gravadas como base para o livro impresso, e-book, um canal de vídeos no YouTube, Podcast, Facebook e Instagram.
“Queremos continuar a aventura da saída da caverna de Platão, e não a volta forçada a ela. Na ciência há discordâncias, e uma boa atitude científica implica em se abrir para debates, reflexões, colorir o pensamento de possibilidades que vão além do quadrado da opinião pessoal. A dúvida é essencial para a ciência. Dúvida, debate, investigação com método, com abertura para o debate entre pares, e não com opinião”, pontua Marcos Linhares.
Adriana vai no mesmo rumo: “Palavras ou termos como pós-verdade, fake news, deep fake, gosto, logo é verdade parecem estar se estabelecendo em nosso cotidiano como os novos parâmetros de conhecimento. O que a pseudociência dos achismos faz com a nossa mente? Organizamos esta obra pensando no hoje e no amanhã e não temos palavras para agradecer a cada uma e a cada um de nossos colaboradores por suas palavras tão enriquecedoras e assertivas”, observa a autora.
“Mosaico do Negacionismo” mostra que na ciência há discordâncias, e uma boa atitude científica implica em se abrir para debates, reflexões, colorir o pensamento de possibilidades que vão além do quadrado da opinião pessoal. A dúvida é essencial para a ciência. Dúvida, debate, investigação com método, com a abertura para o debate entre pares, e não com
opinião.
pensamento e de expansão do pensar, do entender e do agir num mundo imerso em
um milhão de informações não confiáveis”, finaliza Adriana Kortlandt.
com Marcos Linhares e Marcelo Capucci).