Inteligência Imobiliária e o fim da era do achismo Inteligência Imobiliária e o fim da era do achismo 

A inteligência imobiliária vem para encerrar a era do achismo no segmento, desmontando aquelas avaliações de imóveis realizadas na correria, que erram ao fazer uma leitura de momento do mercado, enviesando a precificação devido à baixa amostragem de dados.Nessa nova era, a ciência está transformando o comportamento humano em números mensuráveis e dados analíticos.

E sabe o que isso tem a ver com você? Simples, tudo isso pode ser reutilizado para empoderar pessoas e investidores. Utilizar inteligência imobiliária é estar sempre em busca de conhecimento, de olho nos movimentos do mercado e em suas inovações com o objetivo de obter maior efetividade ao tomar as decisões corretas sem se perder no meio de tantas informações.

É por meio de dados confiáveis e consolidados que a inteligência imobiliária possibilita uma visão de longo prazo do comportamento mercadológico, bem como maior precisão nas avaliações e a possibilidade de tratar os imóveis como ativos financeiros, comparando-os de forma objetiva com outras modalidades de investimentos.

E como ficariam os dados para precificação sem e com inteligência imobiliária?  Imagine esta cena: um corretor precisando avaliar um apartamento de 3 quartos na Asa Sul resolve compará-lo com outro anunciado na quadra ao lado, com área parecida e a apenas 100 metros de distância. Depois esse mesmo corretor consulta as planilhas da imobiliária e observa que dois outros imóveis similares foram vendidos na mesma região naquele ano e os compara ao primeiro apartamento que ele pesquisou.

Sua pesquisa termina adicionando mais 6 ou 10 imóveis de anúncios da região para chegar a uma avaliação. Daí surgem diversos problemas. Primeiro, a amostragem é pequena, pois é realizada com a oferta do momento da avaliação. Mas, naquele momento, podem ter ofertas com preço fora da realidade ou de imóveis com perfil muito diferente ao do imóvel avaliado. Segundo,a escolha dos imóveis de comparação é feita por uma pessoa que, nesse caso, tem o poder de comparar o imóvel pesquisado com outros que estejam com um valor elevado para gerar uma avaliação alta, ou com imóveis de valor menor para gerar uma avaliação com preço menor.

Enquanto a inteligência imobiliária utiliza uma grande base de dados, com no mínimo 3 meses de dados acumulados para entender com grande precisão os movimentos do mercado e com inteligência artificial retira da amostra dados que estejam discrepantes ou erradas e leva em consideração o tempo que esses dados estão disponíveis, pois de que adianta avaliar um imóvel comparando-o com um que está com valor elevado e que não está tendo procura ou já está com a venda estagnada há um longo período anunciado.

O outro ponto é que o preço é demonstrado de acordo com o perfil do imóvel, evitando assim enviesar o preço e permitindo a análise com transparência. Assim pode-se dizer que a inteligência Imobiliária organiza grandes volumes de dados para alcançar a realidade  O problema das precificações é que ficou humanamente inviável para o profissional calcular sozinho todas variáveis necessárias para uma avaliação correta.

O volume de dados necessários para serem levantados, organizados, processados e analisados para uma precificação correta está além da capacidade individual. São centenas de imóveis novos toda semana sendo colocados à venda. Com a inteligência imobiliária é possível empregar tecnologias analíticas modernas para comparar um volume colossal de dados, processando as informações com Inteligência Artificial. O resultado disso são avaliações consistentes que traduzem com grande precisão a realidade do mercado.

Pablo Bueno – MBA em Marketing corporativo / Atuação em incorporadoras imobiliárias do DF/ Presidente Associação Nacional Netimóveis – DF

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