Incêndio em casas no Guará foi causado por ex-marido e pai das vítimas, diz PCDF

Segundo a polícia, o homem não aceitava o fim do relacionamento e decidiu se vingar da ex-mulher e de um dos filhos, que a apoiou durante a separação

 

Um homem de 62 anos foi preso, neste domingo (13/9), suspeito de incendiar as casas da ex-mulher e de um dos filhos, ambas localizadas no Guará. Agentes da 4ª Delegacia de Polícia localizaram o acusado quando ele chegava à casa de outro filho, no Riacho Fundo, na madrugada deste domingo.

A motivação do homem, segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), seria a insatisfação com o fim do relacionamento com a ex-mulher. Já o filho teria tido o imõvel atacado também por apoiar a mãe na decisão de se separar. Nas duas ocasiões, o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal controlou o fogo. Ninguém ficou ferido.

Lei Maria da Penha

Os investigadores afirmam, ainda, que, ao praticar o crime, o homem realizou uma chamada de vídeo a um conhecido para mostrar a ação. “Essa violência patrimonial empreendida por ele foi em contexto da Lei Maria da Penha. Ele já tinha histórico de violência doméstica denunciado dias antes, quando foram requeridas medidas protetivas. A resposta da Polícia Civil foi efetuar a prisão desse autor em flagrante, pelo crime de incêndio a residencia”, declarou o delegado Guilherme Sousa Melo.

A pena prevista para cada crime é de 3 a 6 anos de prisão e pode ter aumento de um terço porque os imóveis eram os locais de residência das vítimas. A operação que resultou na prisão foi batizada de Heróstrato, em referência a um incendiário grego, responsável pela destruição, em 356 a.C, do templo de Ártemis, em Éfeso, onde atualmente é a Turquia.

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