Inclusive, a evolução da tecnologia permitiu que fossem feitas pequenas salas de cinema em casa. Um dos aparelhos responsáveis por criar essa sensação é o home theater. Você sabe como ele (e o termo) surgiram? Entenda melhor a história dele neste texto!
Quando a televisão chegou no Brasil, ainda em 1950, esse conceito não existia. A TV reunia toda a família em seu entorno, desfrutando do aparelho para assistir a uma variedade de opções. Além dos filmes, as pessoas acompanhavam telejornais, novelas e programas ao vivo, incluindo shows.
A ideia de usar a telinha em casa, como se estivesse em um cinema, começou a ganhar força a partir da década de 1970. O avanço tecnológico permitiu o surgimento de novos aparelhos como o videocassete e amplificadores específicos de som, chamados de receptores, o “pai” do home theater atual.
Isso sem contar o barateamento da televisão, que começou a estar presente em mais lares brasileiros. No entanto, o alcance ainda era limitado e o mercado de home theater era considerado um nicho bem restrito do ramo de eletrônicos, apesar de muitos, nesta década e na seguinte, assistirem a filmes em casa por meio do famoso VHS.
A democratização dos aparelhos de videocassete provocou uma revolução no mercado, uma vez que deu ao espectador a chance de definir quando, onde e o que ele gostaria de assistir. Assim, a ideia de ter um cantinho dedicado especificamente para entretenimento começou a ganhar força e conquistou novos adeptos.
À medida que eles se popularizaram na década seguinte, com preços mais baratos e a possibilidade de alugar filmes em locadoras, consolidou-se o hábito de assistir a títulos cinematográficos em casa. Hoje, essa é uma das opções preferidas de lazer de muitas pessoas, que atualmente desfrutam do hobby por meio de serviços de streaming.
Importância do som
Com o passar do tempo, a evolução da TV foi notável. Telas maiores, melhor definição de imagem e som de melhor qualidade aproximaram a experiência de quem assiste a filmes em casa, sem precisar sair do próprio sofá.
A experiência e a exigência dos consumidores forçou também uma evolução no sistema de som. Justamente neste momento entra em destaque o aparelho home theater, que faz toda a diferença para o entretenimento. Ele conta com o sistema surround sound, que explora melhor os diferentes canais de áudio utilizados em um filme.
Para exemplificar: imagine uma cena com dois personagens conversando em um carro no meio do trânsito. As falas de cada um são gravadas em um canal, enquanto os sons do trânsito e do ambiente no entorno são armazenados em outro. Isso permite ressaltar ou encobrir sons, de acordo com o que a pessoa desejar.
No cinema, isso fica mais perceptível por causa do conjunto de altos falantes posicionados em toda sala. Desse modo, assim como as caixas de som, o home theater tem o objetivo de reproduzir essa experiência a partir do posicionamento das caixas em pontos estratégicos para aproveitar todos os canais.
Hoje, você encontra modelos a partir de 2 (2.1) até 7 (7.2) canais, em uma faixa de preço variável. Eles exploram os padrões de áudio de duas empresas: DTS e Dolby.
Outra opção é o Dolby, similar ao DTS. Os formatos mais conhecidos da empresa são o Dolby Digital 5.1, o Dolby Digital EX (6.1), com um sexto canal traseiro central, e o Dolby 7.1, que pode reproduzir até oito canais de áudio.