História do home theater: saiba como o aparelho surgiu e de que modo ele evoluiu

Nada como preparar uma pipoca, ir para debaixo dos cobertores em um dia frio ou chuvoso e assistir a um filme em casa, não é mesmo? Com os serviços de streaming e aparelhos para assistir a filmes, como Blu-ray e DVD, o hábito de desfrutar dessa forma de entretenimento é bem difundido atualmente.

Inclusive, a evolução da tecnologia permitiu que fossem feitas pequenas salas de cinema em casa. Um dos aparelhos responsáveis por criar essa sensação é o home theater. Você sabe como ele (e o termo) surgiram? Entenda melhor a história dele neste texto!

Origem do termo
Apesar de hoje ser conhecido como um aparelho eletrônico, o termo “home theater”, também chamado de “cinema em casa”, não se referia a ele. Esse era o nome designado ao hobby de construir uma pequena sala de cinema no lar, utilizando vários aparelhos.

Quando a televisão chegou no Brasil, ainda em 1950, esse conceito não existia. A TV reunia toda a família em seu entorno, desfrutando do aparelho para assistir a uma variedade de opções. Além dos filmes, as pessoas acompanhavam telejornais, novelas e programas ao vivo, incluindo shows.

A ideia de usar a telinha em casa, como se estivesse em um cinema, começou a ganhar força a partir da década de 1970. O avanço tecnológico permitiu o surgimento de novos aparelhos como o videocassete e amplificadores específicos de som, chamados de receptores, o “pai” do home theater atual.

Isso sem contar o barateamento da televisão, que começou a estar presente em mais lares brasileiros. No entanto, o alcance ainda era limitado e o mercado de home theater era considerado um nicho bem restrito do ramo de eletrônicos, apesar de muitos, nesta década e na seguinte, assistirem a filmes em casa por meio do famoso VHS.

A democratização dos aparelhos de videocassete provocou uma revolução no mercado, uma vez que deu ao espectador a chance de definir quando, onde e o que ele gostaria de assistir. Assim, a ideia de ter um cantinho dedicado especificamente para entretenimento começou a ganhar força e conquistou novos adeptos.

Virada nos anos 1990
Nos anos 1990, esse conceito passou a ganhar mais visibilidade. Muito se deve ao progresso da tecnologia digital, que substituiu a analógica, permitindo imagens e som de melhor qualidade. As TVs tiveram melhoras, mas o grande divisor de águas surgiu no final da década com o lançamento dos aparelhos de DVD.

À medida que eles se popularizaram na década seguinte, com preços mais baratos e a possibilidade de alugar filmes em locadoras, consolidou-se o hábito de assistir a títulos cinematográficos em casa. Hoje, essa é uma das opções preferidas de lazer de muitas pessoas, que atualmente desfrutam do hobby por meio de serviços de streaming.

Importância do som
Com o passar do tempo, a evolução da TV foi notável. Telas maiores, melhor definição de imagem e som de melhor qualidade aproximaram a experiência de quem assiste a filmes em casa, sem precisar sair do próprio sofá.

A experiência e a exigência dos consumidores forçou também uma evolução no sistema de som. Justamente neste momento entra em destaque o aparelho home theater, que faz toda a diferença para o entretenimento. Ele conta com o sistema surround sound, que explora melhor os diferentes canais de áudio utilizados em um filme.

Para exemplificar: imagine uma cena com dois personagens conversando em um carro no meio do trânsito. As falas de cada um são gravadas em um canal, enquanto os sons do trânsito e do ambiente no entorno são armazenados em outro. Isso permite ressaltar ou encobrir sons, de acordo com o que a pessoa desejar.

No cinema, isso fica mais perceptível por causa do conjunto de altos falantes posicionados em toda sala. Desse modo, assim como as caixas de som, o home theater tem o objetivo de reproduzir essa experiência a partir do posicionamento das caixas em pontos estratégicos para aproveitar todos os canais.

Hoje, você encontra modelos a partir de 2 (2.1) até 7 (7.2) canais, em uma faixa de preço variável. Eles exploram os padrões de áudio de duas empresas: DTS e Dolby.

A primeira desenvolveu-se na área na década de 1990 e tem como versão mais comum o formato DTS 5.1, com 5 canais primários e 1 de graves. Ela suporta até 7 canais de áudio.

Outra opção é o Dolby, similar ao DTS. Os formatos mais conhecidos da empresa são o Dolby Digital 5.1, o Dolby Digital EX (6.1), com um sexto canal traseiro central, e o Dolby 7.1, que pode reproduzir até oito canais de áudio.

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