Equipe do Hmib conclui inserção de DIU em mais 225 mulheres

Em ação registrada no sábado (29), um médico e dois residentes do HUB foram destacados para reforçar o trabalho dos médicos

Mais 225 mulheres conseguiram implantar o Dispositivo Intrauterino (DIU) do tipo T Cobre, não hormonal, em ação que envolveu uma equipe de mais de 20 profissionais do Hospital Materno e Infantil de Brasília (Hmib). Com a finalização dessa etapa, fica concluído o total de 450 previsões, conforme agendado em 17 de junho, quando foi realizado o acolhimento, seguido de avaliação e palestra às interessadas na inserção desse método contraceptivo.

Na ação deste sábado (29), a equipe do Hmib pôde contar também com o auxílio de um médico e dois residentes do Hospital Universitário de Brasília (HUB), que somaram forças para que tudo corresse da melhor forma possível, até mesmo com auxílio de um ecografista.

“Atendemos a todas as pacientes agendadas”, declarou a ginecologista e obstetra do Hmib Andréia Regina Araújo. “Todo o nosso empenho teve um resultado bem positivo, inclusive na conscientização dessas mulheres no que se refere à importância do planejamento reprodutivo. É importante elas saberem que não é necessário se esterilizar para ter o direito a planejar quantos filhos querem ter, no momento que julgarem oportuno”.

Foram disponibilizadas 12 salas de ambulatório para que os atendimentos ocorressem com tranquilidade e rapidez. As mulheres trouxeram o teste negativo de gravidez, solicitado a todas no momento do acolhimento. Igualmente, leram e assinaram o termo de consentimento para colocação do DIU, documento que esclarece todas as questões sobre o uso do dispositivo, inclusive informando que ele não previne contra as infecções sexualmente transmissíveis.

“O próximo passo vai acontecer no dia 3 de agosto, quando todas as mulheres que fizeram a inserção voltarão ao Hmib trazendo a ecografia solicitada para uma avaliação da nossa equipe”, anunciou o diretor do hospital, Rodolfo Alves Paulo de Souza. “Se alguma delas preferir procurar o médico com o qual já faz acompanhamento, é possível também”.

Na avaliação de Andréia Araújo, a ação se revelou bem-sucedida. “Foi um trabalho bem recompensador para todos da equipe do atendimento a essas pacientes”, resumiu. “Médicos, residentes, enfermeiros, técnicos, pessoal do apoio administrativo, vigilantes, pessoal da limpeza, todos saíram daqui bastante satisfeitos por terem feito parte dessa ação, principalmente ao constatar o quanto foi importante na vida dessas mulheres”.

Com informações da Secretaria de Saúde

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